A Folha da Manhã anunciava em 30 de agosto de 1944 a realização de um concurso para o provimento de cargos de "escriturário-datilógrafo" para a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Cia. Paulista, que fora fundada em 1923. Era "um senhor emprego" para os padrões da época.
Algumas curiosidades: os candidatos deveriam levar caneta-tinteiro ou lápis-tinta; textos escritos com esses lápis não podiam ser apagados, o que ocorria também com o que era colocado no papel com canetas tinteiro.
Havia prova de datilografia; os candidatos podiam optar por levar suas próprias máquinas de escrever, que deviam ter seus tipos limpos e com fita preta; para garantir o sigilo das provas, não podiam ter "tipos góticos, itálicos ou outros que despertem atenção e prejudiquem o sigilo da prova".
Toda essa tecnologia, já não é mais usada, com exceção das canetas tinteiro, ainda objeto da atenção de alguns saudosistas...
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