quarta-feira, 28 de outubro de 2020

DOMINGOS DEL NERO & COMP. - UMA ANTIGA EMPRESA DE NOSSA CIDADE

Na edição de 8 de novembro de 1936, o jornal O Estado de S. Paulo trazia uma descrição de nossa cidade e anúncios de empresas aqui estabelecidas.

Chamava a atenção a empresa "Domingos Del Nero & Comp.", especialmente pela variedade de produtos com que trabalhava. 

Com loja na Rua Barão e oficinas na Rua Capitão Damásio (atual Marechal Deodoro), atuava em diversas áreas - ainda não havia escala para lojas especializadas. 

Na área veicular, vendia veículos Ford, acessórios autopeças; mantinha também postos de serviço. 

Para o lar, vendia geladeiras e rádios; para empresas, arquivos de aço, máquinas de escrever e correias. 

É mais uma empresa que se perdeu na poeira do tempo...


terça-feira, 27 de outubro de 2020

ATROPELADO POR UM TREM, SOBREVIVEU

O jornal O Estado S. Paulo, em sua edição de 11 de janeiro de 1941 noticiava que um trem da Sorocabana atropelou uma pessoa que caminhava pelo leito da ferrovia. 

O acidente aconteceu na noite do primeiro dia daquele ano, na região de Monte Serrat, hoje município de Itupeva.

Surpreendentemente, o atropelado sobreviveu, tendo sido internado no Hospital S. Vicente.  

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

DESASTRE E ACCIDENTE NA JUNDIAHY DE 1936

O jornal Correio Paulistano, em sua edição de 29 de novembro de 1936, noticiava dois fatos ocorridos em nossa cidade: na esquina das ruas Siqueira de Moraes e Rosário, chocaram-se dois automóveis, tendo um deles, o "carro de aluguel" conduzido por João Periotto, ficado bastante danificado. Felizmente, não houve vítimas. 

Um acidente aconteceu quando uma  mulher, ao acender uma lâmpada, "apanhou um violentíssimo choque, que a poz desacordada por algum tempo"

terça-feira, 20 de outubro de 2020

UM BAR CLANDESTINO EM 1878: MUITA CACHAÇA, BRIGAS E MORTES

 


"A Província de São Paulo" era o nome  original do atual "O Estado de S. Paulo".

Na primeira página de sua edição de 17 de agosto de 1878, trazia a carta de um leitor que denunciava o funcionamento de um bar clandestino, onde se vendia muita cachaça, o que provocava brigas e mortes nos arredores.

A casa funcionava no bairro do "Belemzinho", provavelmente parte hoje do município de Itatiba, que era chamado Belém de Jundiaí ou de Francisco Morato, que era chamado  Belém da Serra ou Vila Belém. 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

1967: GRANIZO DESTRUIU NOSSAS PLANTAÇÕES DE UVAS


No dia 2 de novembro de 1967 uma violenta chuva de granizo destruiu 80% da safra de uvas que em breve começaria a ser colhida. 

No dia 5 daquele mês, o Secretário Estadual
da Agricultura, Herbert Levy, visitou a cidade e em companhia do Prefeito Pedro Fávaro e outras pessoas da cidade, visitou alguns bairros como Traviú, Corrupira e Engordadouro, grandes produtores da fruta.

Em valores atualizados, os prejuízos foram estimados em 62 milhões de reais. O Secretário informou aos lavradores que tinham feito seguro de suas culturas,  que o Banespa imediatamente  faria o pagamento dos valores devidos - apenas 10% das lavouras estavam cobertas por seguros.

Quanto aos demais, receberiam financiamentos a serem pagos em 4 anos, tendo o Secretário informado que buscaria mais auxílio financeiro junto ao governo federal e ao Banco do Brasil e Banespa. 

Segundo os produtores, a produção de uvas só voltaria ao normal em três anos. 

Mais uma vez, novembro se aproxima, e a preocupação com o granizo vem aumentado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

OS MÓVEIS DO SR.PAULO LEOPARDI E A RUA CAPITÃO DAMÁSIO

Nosso amigo Paulo Roberto Leopardi publicou no Facebook a imagem de um documento relativo à compra de móveis de quarto feita por seu pai, Pedro Leopardi, que casou-se em 1943.

Os móveis foram adquiridos junto à "Fábrica de Móveis Antonio Martini", que ficava na Rua Marechal Deodoro da Fonseca 265, no centro de nossa cidade.

Em meados da década de 1930, constava como endereço da fábrica "Rua Capitão Damásio, 27"; esse era o nome antigo da Rua Marechal Deodoro da Fonseca. 

Os móveis compunham um "dormitório com 8 peças" - provavelmente cama, dois criados-mudos, dois guarda-roupas, uma cômoda e uma penteadeira com banqueta - meus pais tinham algo semelhante, e a banqueta está em nosso poder, como a dos pais de Paulo está com ele.  

Se corrigirmos o preço dos móveis pelo IGP, teríamos algo próximo a R$ 10 mil, contra os Cr$ 2.850 pagos originalmente. 

Uma dúvida: o que seriam os "móveis plaqueados", de que fala o recibo?

E uma curiosidade: o capitão (depois major) da Guarda Nacional Antônio Damásio dos Santos (foto ao lado) foi o primeiro jundiaiense nato a administrar a cidade, tendo sido intendente municipal (cargo equivalente ao de prefeito) entre 1896 e 1898, ano em que faleceu.

Em sua gestão foram contratados os primeiros médicos para a área de saúde pública e criado o corpo de fiscais do município. Na área de obras, abriu a Rua São Bento desde a Praça do Fórum até as oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. 

Seria interessante descobrirmos quais as razões que levaram à mudança do nome da rua que levava seu nome. Hoje há uma rua Capitão Damásio no Jardim Tamoio. 


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

DESDE 1897 NÃO SE PODE CONSTRUIR SEM PLANTA

Em 1897 o intendente (prefeito) de nossa cidade, Paulo da Silva Alves promulgou lei que havia sido aprovada pela Câmara Municipal, proibindo a edificação de prédios sem a apresentação das plantas. 

Isso continua obrigatório, e é lamentável é que muitas edificações seguem sendo erigidas sem apresentação das plantas. 

Alguns afirmam que, em muitos casos isso ocorre em função da burocracia vigente. 


CARLOS GOMES SAUDOU OS JUNDIAHYANOS



A Gazeta de Campinas, em sua edição de 1º de setembro de 1870 noticiava a partida para a Côrte (Rio de Janeiro) do grande compositor Carlos Gomes, natural daquela cidade.

O jornal registrava os agradecimentos do compositor ao "jundiahyanos que o saudaram também por modo muito cavalheiroso e significativo".