terça-feira, 28 de julho de 2020

EM 1955 JUNDIAÍ TINHA 11 AGÊNCIAS BANCÁRIAS


Em matéria publicada em 6 de dezembro de 1955, O Estado de S. Paulo dizia que nossa cidade tinha onze agências bancárias, relacvionando-as e mencionando o nome de seus gerentes. 


É interessante que desses bancos resta apenas o Banco Brasil. 

Os mais antigos certamente vão se lembrar de alguns dos gerentes, cujas famílias eram de nossa cidade ou acabaram estabelecendo-se definitivamente em nossa cidade.  

sexta-feira, 24 de julho de 2020

A.A. IPIRANGA E PAULISTA F. C. DISPUTARAM O TORNEIO DA AMIZADE DE 1961

Em sua edição de 25 de março de 1961, o extinto jornal A Folha noticiava a realização de um jogo de futebol entre a também extinta A.A. Ipiranga, de Vila Arens, contra o time de Catanduva. 

O jogo era válido pelo Torneio da Amizade, do qual participava também o Paulista F. C., que folgaria naquela rodada.

O Ipiranga perdeu por 3 x 2, mas o torneio acabou sendo suspenso mais tarde, não se apurando o campeão.  Dos jogos entre os times da cidade, o Paulista ganhou no primeiro turno por 3 x 0 e o Ipiranga devolveu a derrota no segundo turno,  ganhando por 1 x 0.

A matéria dizia que o presidente do Ipiranga era o farmacêutico Lázaro de Almeida, tradicional figura de Vila Arens, conhecido como Arquimedes e que foi vereador em nossa cidade.

O jogo foi transmitido pela Rádio Difusora, que até hoje cobre o futebol de nossa cidade, com o patrocínio do Depósito de Ferro Velho de Egídio e Vicente de Mateus.



domingo, 19 de julho de 2020

O COMÉRCIO DO PASSADO: O CREDI REAL

O Credi Real foi um tradicional estabelecimento comercial de Vila Arens; vendia roupas e enxovais para noivas. 

Segundo anúncio publicado pelo jornal A Folha em 25 de março de 1961, o Credi Real estava instalado à Rua Visconde de Taunay, "próximo à Fábrica de Cadeiras Pelicciari" - outra empresa que desapareceu; a área é ocupada hoje por dois prédios residenciais - ao final do post, foto da fábrica já fechada, esquina das ruas Visconde de Taunay e Zuferey.

Mais tarde, a loja mudou-se para a Rua Dr Olavo Guimarães e em seguida para a Rua Barão de Jundiaí. 



segunda-feira, 13 de julho de 2020

1933: BRIGÕES TROCAM CACETADAS!

No dia 9 de novembro de 1933 a imprensa noticiava um desentendimento entre o carroceiro  Antonio Busanelli e o "chauffer" (motorista, para informação aos mais jovens...) Adelino Duarte.

O fato ocorreu em um lenheiro (também para os mais jovens, depósito de lenha) situado próximo à estação "Jundiahy-Paulista", a Estaçãozinha.

Segundo o jornal Folha da Tarde, que noticiou o fato, o carroceiro agrediu o chauffer com um cacete; o pai desse último foi em defesa do filho, também desferindo uma cacetada no agressor...

Outras pessoas apartaram a briga, que terminou com a instauração de um inquérito policial, cujos desfecho desconhecemos. 


O NÚCLEO COLONIAL BARÃO DE JUNDIAHY


A implantação do Núcleo Colonial Barão de Jundiahy em 1887 marcou de forma profunda nossa cidade, não só pelo fato de trazer o progresso a uma vasta área de Jundiaí, mas também por ter trazido para cá inúmeras famílias que deram à nossa cidade suas características atuais; muitos membros dessas famílias foram ou são figuras proeminentes de nossa cidade - uma dessas  famílias é a Nalini, cuja casa no Núcleo ilustra este post.

Decorridos três anos da implantação do Núcleo, é significativo o que nos dizia o jornal "Cidade de Jundiahy", de 12 de outubro de 1890: "É fora de dúvida que um dos principais focos d'onde emana notável progresso para este municipio, é o núcleo colonial Barão de Jundiahy. . .  A cultura da uva tem alli merecido especial attenção dos colonos, e a safra deste ano promete ser abundantíssima, o que certamente se repetirá nos anos subsequentes, em vista do alargamento das plantações. O plantio de cereaes é da mesma maneira trabalhado com meticuloso zelo, esperando-se enorme colheita para o próximo anno". 

Em apenas três anos de trabalho  os colonos italianos já mostravam os resultados de seu esforço e trabalhos constantes, que dão frutos até os dias atuais.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

NOSSOS VEREADORES ÀS VEZES "SE SUPERAM"


Como se diz em tom de brincadeira, nossos vereadores às vezes "se superam".

O vereador Alberto da Costa apresentou em 1956 uma indicação solicitando verba para a aquisição de um ebulidor elétrico e  assucareiro (sic) para que de duas em duas horas fosse feito um cafezinho a ser servido aos vereadores, mas "não dispensando aquele tradicional café com mistura no intervalo regimental" - deveria ser um lanche...

As razões estavam ao final do ofício, observando que alguns vereadores, "esgotados dos trabalhos intelectuais necessitam reanimação"... 

domingo, 5 de julho de 2020

1933: O CAMPEONATO INTERNO DE BASQUETE DA ESPORTIVA ERA NOTÍCIA NA CAPITAL

A imprensa da Capital noticiava que em 9 de novembro de 1933 acontecera  mais um jogo pelo campeonato interno de basquete da saudosa Esportiva. 

Observando-se o texto, nota-se algumas curiosidades:

- o esporte era chamado "bola ao cesto";

- os times eram chamados "turmas" e levavam o nome daquele que provavelmente era o seu capitão. No caso, jogaram as turmas J. Bocayuva e A. Moraes;

- o placar foi 10 a 7, impensável em um jogo de hoje. 

- para o time vencedor, o jogador Breternitz (Moacyr, que foi diretor da Esportiva) marcou 8 pontos!

Bons tempos!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

CARLOS DE SALLES BLOCH, PARTIU PREMATURAMENTE

Carlos de Salles Bloch  nasceu em 1887, em Campinas.

Trabalhou durante muito tempo na Companhia Paulista de Estradas de Ferro e teve uma participação intensa na vida de nossa cidade, em diversos campos. 

Foi um dos fundadores do Grêmio CP (1900),  do Paulista FC (1909) e da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, em 1932 - era um incentivador das bandas de música de nossa cidade. Ainda na área cultural, colaborava com nossa imprensa.

Bloch havia enviuvado muito cedo, e em 1940, às vésperas de seu segundo casamento, acabou falecendo aos 53 anos. Um convite para  missa de 7º dia em sua memória foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo em 21 de abril de 1940.

Hoje, dá nome a uma importante via do bairro do Anhangabaú.