sexta-feira, 29 de março de 2019

ANÚNCIOS ANTIGOS: O EXTRATO DE TOMATE ELEFANTE

A Folha da Noite de 27 de maio de 1943 trazia um anúncio do Extrato de Tomate Elefante. 

O detalhe interessante é que a palavra 'Tomate' está no plural - mais tarde, como se pode ver nos anúncios que se seguem, da década de 1950, a palavra passa a ser usada no singular.

No anúncio em que aparece um cozinheiro, observar a palavra "cosinha" - grafada com "s" ao invés de "z".



terça-feira, 26 de março de 2019

1952: POLICIAL RODOVIARIO MORRE EM ACIDENTE


Era 6 de agosto de 1952. Em uma noite de neblina o policial rodoviário Nitemar Vasconcellos Borba, ao abordar na Via Anhanguera um caminhão que trafegava em excesso de velocidade. acabou sendo atropelado e morto por outro caminhão.

Foi mais um dos policiais baseados em nossa cidade que deu a vida cumprindo seu dever. Seu nome foi dado a uma rua no bairro Jardim Bonfiglioli, em São Paulo. 


quarta-feira, 20 de março de 2019

DESDE SEMPRE AS PESSOAS ESQUECEM COISAS NOS TRENS...

Nos primeiros dias de 1875, a então Estrada de Ferro de Jundiahy a Campinas, mais tarde Companhia Paulista de Estradas de Ferro, publicava na Gazeta de Campinas uma lista de objetos esquecidos nos trens.

É uma lista bastante curiosa: em primeiro lugar entre os onjetos esquecidos estavam os abanos (leques) e em segundo, os guarda chuvas velhos. Há também um chicote, uma algema e um torques...

Ha ainda algumas coisas que não conseguimos identificar, como por exemplo 3 tonilhas e um chapéu de manilha...

O problema persiste: em 2012, 77 mil objetos foram esquecidos nos trens do Metro de São Paulo.






segunda-feira, 11 de março de 2019

A IMPRENSA JUNDIAIENSE EM 1951

A Folha de São Paulo, de 26 de outubro de 1951, dava um interessante panorama da  imprensa de nossa cidade.

Existiam 3 jornais em nossa cidade: A Folha, O Jundiaiense e A Comarca. A Folha era o mais antigo, e foi fundado por Tibúrcio Estevam de Siqueira, que segundo a matéria, viveu e empobreceu pelo jornal. 

A Folha jundiaiense teve papel importante na criação da Previdência Social e na Revolução de 1932, quando Tibúrcio, perseguido por adversários políticos precisou deixar a cidade.

Em meados da década de 1940, o jornal foi adquirido pelo Círculo Operário Jundiaiense e passou a ser  dirigido pelo Padre Adalberto de Paula Nunes, circulando quatro vezes por semana; pertencia ao grupo também a Rádio Difusora, que foi criada pelo Padre Adalberto. A Folha deu origem ao atual Jornal de Jundiaí. 

Tibúrcio Estevam de Siqueira nasceu em Jundiaí em 9 de setembro de 1887 e faleceu aqui em 29 de fevereiro de 1948.

A principal figura ligada a O Jundiaiense foi Secundino Veiga, celebre polemista. Fundado em agosto de 1901, o Jundiaiense também sofreu perseguições em 1932; em 1951 era dirigido por Carlos Veiga, filho de Secundino.

Secundino Ribeiro da Cunha Alves da Veiga nasceu em Portugal em 1875 e faleceu em nossa cidade em 1953. Colaborou com inúmeras publicações, atuando na imprensa desde 1893 e atuando também como professor. 

A Comarca, fundada em 1926, teve à sua frente, desde aquela época, João Baptista de Figueiredo, que foi também professor e advogado.

terça-feira, 5 de março de 2019

1957: VEREADOR PEDIU O CONFINAMENTO DE PROSTITUTAS

Em 1957 um tema agitava nossa cidade:o confinamento das prostitutas.

O delegado de polícia de nossa cidade, João Moreira de Novaes,  determinara o fechamento das "casas de tolerância", onde as mulheres recebiam seus clientes. Como era de se esperar, as prostitutas foram para o centro da cidade, onde passaram a praticar o "trottoir", palavra  francesa que significa "calçada" e designa mulheres procurando  clientes pelas ruas - sua presença gerava problemas que conhecemos até hoje: algazarras, sujeira, brigas etc. 

O vereador José Pedro Raimundo, em função dessa situação, requereu a volta do confinamento das prostitutas; seu pedido foi discutido e aprovado pela Câmara Municipal, após discussões que se arrastaram por três sessões da Câmara, durante as quais o público ocupou todo o recinto.

Foram 11 votos contra cinco; não sabemos o que veio a acontecer logo depois, mas esse problema persiste até hoje, com algumas ruas centrais tomadas por essas mulheres e seus clientes, infernizando a vida dos moradores.