domingo, 22 de outubro de 2023

EM 1912, O AMOR GERAVA RAPTO


Em 24 de julho de 1912, O Estado de S. Paulo
relatava que o pai de uma garota de 15 anos, residente em Louveira, então município de Jundiaí, queixara-se à polícia por ter a garota sido "raptada" por seu noivo.

A notícia dizia ser provável que o casal tenha ido para a localidade de Campo Largo, Jarinu, onde o "raptor" teria parentes.

Curioso é que ao descrever a menina raptada, a nota dizia que ela estava descalça...


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

UMA VISÃO DE JUNDIAÍ NO INÍCIO DO SÉCULO XIX

Em sua edição de 27 de agosto de 1937, O Estado de S. Paulo publicava uma longa matéria dedicada à história de nossa cidade.

Um trecho interessante falava da existência de oficinas que preparavam cangalhas, selas, ferraduras e outros equipamentos destinados às tropas de muares que iam para Minas Gerais, Cuiabá, Goiás e outros lugares, como um chamado Farinha Podre,  que ficava na região do hoje chamado Triângulo Mineiro.

A matéria fala também da visita que Luís D'Alincourt, um militar, escritor e pesquisador português, fez à nossa cidade em 1819.

D'Alincourt conta que a cidade tinha quatro ruas paralelas, mas apenas duas casas "de uma certa feição" e que as outras não passavam de casebres de taipa. 

Falava também do bócio,   um aumento do volume da tireoide geralmente causado pela carência de iodo, que deixava volumoso o pescoço das pessoas, fazendo com que elas passassem a ser chamadas "papudas" - O bócio atacava até mesmo crianças.