A Boa Semente foi uma entidade beneficente de nossa cidade, criada por ex-alunos e pais de alunos de duas escolas tradicionais de nossa cidade, a Escola Paroquial Francisco Telles e o então Ginásio São Vicente.
Fundada ao redor de 1960, tinha como objetivo dar presentes de Natal às crianças carentes. A entrega era feita num final de semana próximo ao Natal, nas dependências do então Parque Infantil, hoje Terminal Central - centenas, talvez milhares de crianças eram beneficiadas. A foto acima mostra o prédio do Parque Infantil.
Os recursos financeiros necessários vinham das contribuições dos sócios e de uma pequena verba da Prefeitura.
A única atividade destinada aos sócios era um piquenique anual, realizado no dia 1º de maio, na Fazenda Nova Era, da família Tonolli. Ônibus fretados faziam o transporte dos que não tinham carros.
O dia começava com o canto do hino nacional e hasteamento da bandeira do Brasil em frente à escola da fazenda.
Eram tempos muito diferentes: havia corrida de saco, futebol entre casados e solteiros e gincana para os adolescentes. Muito jogavam baralho, outros tocavam violão e cantavam - sanfoneiro e violeiros também compareciam.
Havia bicicletas que podiam ser alugadas para passeios pela fazenda. Visitar o alambique também era parte do programa, assim como admirar o engenhoso relógio feito com peças de bicicleta que adornava o terreiro.
Como ignoramos a existência de registros sobre a entidade, durante muito anos dirigida pelo saudoso Cláudio Zambon Clemente, lembramos aqui apenas alguns de seus dirigentes, a maioria dos quais não está mais entre nós: Arlindo Panssonatto, David Scabin, Mário Franchi, Pedro Risso e Segismundo Breternitz.
Como neste ano a pandemia impediu passeios, finalizamos este post com um piquenique que fizemos no 1º de maio, em nossa casa...
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