O Estado de S. Paulo, de 3 de novembro de 1912 noticiava que a polícia de nossa cidade encontrara a italiana Pasqua Violaro, de 33 anos, que fugira de sua casa em Campinas caminhando pela via férrea.
Pasqua declarou à Polícia ter deixado sua casa em função dos maus tratos que lhe infligia seu marido. Estava em nossa cidade trabalhando no Colégio Florence e disse ao delegado Silva Ramos que não pretendia deixar o emprego e voltar para casa.
Alguns dias antes, seu marido viera à nossa cidade em busca da mulher, que disse "ser alta e gorda" e que "sofria das faculdades mentais". O marido disse ter informações que a mesma estava em nossa cidade, e que na fuga pernoitara em Louveira.
Alguns dias antes, seu marido viera à nossa cidade em busca da mulher, que disse "ser alta e gorda" e que "sofria das faculdades mentais". O marido disse ter informações que a mesma estava em nossa cidade, e que na fuga pernoitara em Louveira.
Pobre mulher. Se na atualidade a situação das vítimas de maus tratos é difícil, imaginemos naquela época... Como teria terminado essa história?
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