quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A CONSTRUÇÃO DA FONTE LUMINOSA

O "Estado de S. Paulo", em sua edição de 9 de abril de 1941, falava da construção da fonte luminosa na praça Pedro de Toledo, que seria inaugurada no dia 18 de maio seguinte.

A nota trazia detalhes técnicos da fonte, dizendo que 14 ejetores lançariam a água a 10 metros de altura, iluminada por 16 projetores; seu diâmetro era de 10 metros.  

A construção da fonte e a reforma da praça custaram cerca de 40 contos de réis à Prefeitura. Para se ter uma ideia acerca do montante desse investimento, o primeiro prêmio da loteria federal na época era de 300 contos; com os 40 contos era possível comprar cerca de 20 toneladas do melhor café em sacas, pela cotação daquele dia.

A fonte foi demolida nos anos 1960. Mais tarde foi instalado no local um monumento horrendo, as Caravelas, um monstrengo de ferro sem nenhum significado para nossa cidade. 


A engenheira Luci Merhy Martins Braga é co-autora de um artigo que menciona um chafariz que existiu  na Praça Marechal Floriano Peixoto, onde existe o coreto - fica na parte de trás da Catedral. Esse chafariz foi construído nos anos 1920 e retirado no início dos anos 1940; era de cimento, construído pela empresa paulistana Paciulle & Ratto. A foto ilustra o artigo.  

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