Em post anterior, já falamos da história da Vigorelli, empresa que marcou época em nossa cidade.
Neste post, trazemos duas notas que fizeram parte de uma resenha de maio de 1982, trazendo notícias acerca da empresa, uma delas publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo relatando greve na empresa, causada pela falta de pagamento aos funcionários.
A outra, publicada pelo Jornal do Brasil, relata o pedido de concordata feito pela empresa, que mencionava a possibilidade de fabricar armas como forma de fugir à crise que a assolava - era mais uma tentativa esdrúxula: a empresa já se aventurara a fabricar barcos de pesca, móveis, caixões de defunto etc.
A Uru |
Quanto às metralhadoras, consta que a empresa fabricou algumas, que foram abandonadas quando da falência - apenas algum tempo depois disso, o Exército recolheu as armas e peças que estavam na fábrica. Isso talvez explique porque, as metralhadoras Uru - as armas que seriam fabricadas, apesar de nunca terem sido vendidas, terem chegados às mãos de bandidos e membros das FARC colombianas. Essa arma era de péssima qualidade, e segundo alguns, tinha o péssimo hábito de disparar todos os seus trinta projéteis quando caia ao chão...
Para lembrar um pouco de coisas boas, encerramos este post mostrando um anúncio dos bons tempos da Vigorelli; a curiosidade é que o anúncio menciona ao citar seu endereço a expressão "Cidade Vigorelli" - além da fábrica propriamente dita, existiam casas para os funcionários - a maior parte da área é hoje ocupada pelo Jundiai Shopping.
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