sexta-feira, 8 de setembro de 2017

UM POUCO DA HISTÓRIA DO CAFÉ EM JUNDIAÍ

Canavial - Valquíria de Barros Elgueta
Do ponto de vista econômico, a cultura da cana de açúcar foi a primeira atividade agrícola importante em nossa cidade, conforme já dissemos em post anterior.

Começou a perder essa posição para o café, que passou a ser cultivado por aqui em fins do século XVIII. O “Annuario de Jundiahy, Historico, Literario e Noticioso”, publicado em 1928 pela Tipographia da Comarca, de nossa cidade, já falava sobre o café: “Embora Jundiahy não goze de fama de município agrícola são muitas as fazendas de café que circundam a cidade, algumas importantíssimas, como as fazendas Santa Clara, Rio das Pedras, Ermida, Simão, Barreiro, Morro Alto, São João da Via Sacra, Burity, Santa Isabel, Malota, São José, Santa Gertrudes e outras de larga produção, modernamente instaladas, e que, em nada, ficam a dever as modelares fazendas do noroeste. A atividade dos jundiahyenses, não se limita, pois, ao commercio e a — industria. Desenvolve-se, também, pela agricultura e não nos deixa em lugar sem importância no rol dos municípios cafeeiros de S. Paulo”.

Cafezal II - Valquíria de Barros Elgueta
A produção de café começou a ser registrada em 1836 - foram 1.276 arrobas de café. Há números divergentes, mas pode-se dizer com alguma segurança que, dez anos depois a produção saltava para 25 mil, chegando a  50 mil arrobas em 1875 e a 60 mil em 1900 - a partir daí,   o café abandona gradativamente as terras de Jundiaí em busca das férteis terras e clima mais adequado do Oeste Paulista.

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