domingo, 28 de agosto de 2016

AS PROEZAS DO SARGENTO

Em meados dos anos 1920, não havia unidade do Exército sediada em Jundiaí. Foi uma década agitada: a Revolta do Forte de Copacabana (1922), a Revolução de 1924 e outros movimentos políticos exigiram que o então 2° Grupo de Artilharia de Montanha (hoje 12º GAC), ficasse fora de nossa cidade por algum tempo.

Nessa ocasião, o antigo quartel da Rua do Rosário passou a ser ocupado pelo destacamento da Força Pública responsável pelo policiamento da cidade. Esse destacamento, ainda como consequência dos acontecimentos  políticos, especialmente da Revolução de 1924, era comandando por um certo Antonio (ou André) Andrade, 1º sargento do Exército.

Como noticiou a Folha da Manhã de 30 de outubro de 1926, o quartel era enorme para abrigar os vinte soldados da Força que
O velho quartel
compunham o destacamento, o que despertou a "criatividade" do Sargento, que passou a retirar material do quartel (inclusive o madeirame) e despachar esse material para Santos, onde residia.

Ali, segundo o jornal, o material era recebido e utilizado para a construção de "uma confortável vivenda" para o Sargento e sua família - mas a "esperteza" foi detetada e um inquérito foi instaurado - seria interessante sabermos como a história terminou...   

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