Muitas pessoas acreditam que nome Barreira, dado ao tradicional bairro de Jundiaí, deve-se ao fato de haver ali uma porteira que era fechada quando os trens cruzavam a atual Rua da Abolição, que na época era o início da estrada para Campinas.
E o movimento era grande: o mesmo jornal, alguns dias depois dava notícias acerca do movimento do local - no período de uma semana passaram pela barreira mais de 8 mil animais carregados, quase 200 carros carregados, mais de 42 mil arrobas de café etc. - foram arrecadados quase dois contos e trezentos mil réis; a título de comparação, um quilo de ouro valia na época um conto; em valores de hoje a arrecadação semanal da barreira equivaleria a cerca de R$ 350 mil.
Além do resumo, o jornal (era sua primeira edição) publicava um quadro mais detalhado:
Como curiosidade, note-se as diferentes unidades de medida: arrobas (unidade de peso, cerca de 15 quilos), alqueire (unidade de volume, algo como o conteúdo de um dos cestos que eram carregados por um animal, quase sempre um burro ou mula).
Havia também comércio de poaia, uma raiz quase extinta na atualidade, e que era usada na forma de chá para combate à tosse.
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