
Mas havia outro negócio importante na cidade: o dos transportes. Por aqui passava a “Rota do Goiás”, que saía de São Paulo, atravessava Jundiaí, Campinas, Mogi-Mirim, Mogi-Guaçú, rumando para Franca e daí para Goiás; nessa rota, que foi aberta ao redor de 1725 pelo bandeirante Bartolomeu Bueno, tudo era transportado no lombo de muares, que viajavam em grupos chamados "tropas".
Essas tropas também transportavam mercadorias de e para o porto de Santos. Havia também um ramal da Rota que seguia para o sul de Minas.
Muitos jundiaienses exerciam atividades ligadas a esse negócio, criando, domando, alugando e comerciando animais, organizando e conduzindo tropas, produzindo arreios e fornecendo alimentos aos tropeiros.
Do interior, as tropas traziam produtos como algodão, toucinho e queijos. A partir de Jundiaí, eram enviados para São Paulo porcos vivos.
O trabalho era duro, e a "estrada" ruim: já em 1822 havia reclamações, inclusive sobre queda de pontes, como dissemos em outro post.
O trabalho era duro, e a "estrada" ruim: já em 1822 havia reclamações, inclusive sobre queda de pontes, como dissemos em outro post.

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