quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ESCOLA NORMAL LIVRE DE JUNDIAÍ, A ORIGEM DE NOSSO "INSTITUTO DE EDUCAÇÃO"

Parte do Colégio Florence, de Campinas, mudou-se para nossa cidade em 1927, fugindo da epidemia de febre amarela que grassava naquela cidade.

O centro de Jundiaí nos anos 1930
Anexa a esse colégio, em 4 de maio de 1928, foi instalada a “Escola Normal Livre de Jundiahy”, que teve  como  diretora  a  Professora  Anna  Pinto  Duarte  Paes.  

Em  15  de  fevereiro  de  1931,  a  Escola Normal Livre passou a funcionar independentemente do Colégio Florence, com a denominação de “Ginásio e Escola Normal de Jundiahy”, um estabelecimento particular  de  ensino.



A escolha mantinha o curso primário, com quatro anos, seguido pelo fundamental, com cinco anos e o curso normal, destinado a formar professores, com quatro anos de duração. 

Segundo a imprensa, funcionava “em amplo prédio situado em uma das principais ruas da cidade”, contando com “laboratórios de Physica, Chimica e História Natural e de campo para gymnastica”. As fotos mostram o prédio (situado à Rua Barão de Jundiaí) e uma aula de "gymnástica".

A escola tinha como fonte de inspiração o “Gymnasio Pedro II”, escola mantida pelo governo federal no Rio de Janeiro e até hoje uma das mais importantes do Brasil.

Em 1935, a denominação mudou para “Ginásio e Escola  Normal  Álvares  Azevedo”,  até que em  11 de setembro de 1945, o governo estadual assumiu a escola, que passou a chamar-se   “Ginásio  Estadual  e  Escola Normal de  Jundiaí”, que deu orgem ao célebre “Instituto de Educação”, atualmente “Escola Estadual Bispo  Dom  Gabriel  Paulino  Bueno  Couto”. 

Uma bonita história, de uma instituição que formou gerações de mestres para nossa cidade, além de inúmeros outros jundiaienses ilustres.

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