O relatório aos acionistas da Companhia Paulista de
Estradas de Ferro em 1940 mostrava a enorme importância da empresa, que era sediada na cidade.
Estradas de Ferro em 1940 mostrava a enorme importância da empresa, que era sediada na cidade.
Em 1939, os passageiros haviam passado de 4,9 milhões (1935) para 6,235 milhões. Os animais transportados, de 573,67 mil para 616,16 mil.
O café chegara a 719,68 mil toneladas transportadas (1938); as chamadas mercadorias diversas passaram de 1,9 milhão de toneladas, em 1935, para 2,74 milhões em 1939. E as bagagens passaram de 90,5 para 104,5 toneladas.
A extensão das linhas da Paulista chegava a 1.511 quilômetros, exigindo grande estrutura nas oficinas de Jundiaí e Rio Claro; essas cidades também sediavam dois dos 16 hortos florestais da Paulista.
Em 1940 a empresa contava com 45 locomotivas elétricas (de bitola 1,60 metro) e 179 locomotivas a vapor (a maioria de bitola 1 metro), que tracionavam centenas de vagões de passageiros e milhares de vagões de carga adequados a cada mercadoria – de animais vivos a alimentos refrigerados.
Naquela altura, era difícil imaginar que nas décadas seguintes as rodovias passariam a ser prioridade e a Paulista deixaria de existir...