quinta-feira, 12 de junho de 2025

EM 1917, JUNDIAÍ TINHA A 35ª POPULAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO


O Fanfulla foi um jornal fundado em 1893 por imigrantes italianos, publicado na cidade de São Paulo.

Publicado em língua italiana, teve grande importância na comunidade ítalo-brasileira e no cenário da imprensa imigrante.

Um amigo desse blog enviou-nos um recorte da edição de 3 de dezembro de 1917, trazendo informações sobre a população do estado de São Paulo e de suas principais cidades.

O estado tinha quase 3,8 milhões de habitantes, e depois da capital, com cerca de 550 mil, a maior cidade era Campinas com pouco mais de 110 mil.

Jundiaí era a 35ª colocada, com quase 35 mil habitantes, ficando atrás de cidades que hoje são muito menores, como Paraibuna e São Simão.

Resta saber se o crescimento, que levou Jundiaí a ter cerca de 460 mil habitantes, e ser provavelmente a 11ª maior cidade do estado, foi positivo para seus habitantes.





segunda-feira, 26 de maio de 2025

O RELATÓRIO DA COMPANHIA PAULISTA EM 1940

O relatório aos acionistas da Companhia Paulista de
Estradas de Ferro em 1940 mostrava a enorme importância da empresa, que era sediada na cidade.

Em 1939, os passageiros haviam passado de 4,9 milhões (1935) para 6,235 milhões. Os animais transportados, de 573,67 mil para 616,16 mil. 

café chegara a 719,68 mil toneladas transportadas (1938); as chamadas mercadorias diversas passaram de 1,9 milhão de toneladas, em 1935, para 2,74 milhões em 1939. E as bagagens passaram de 90,5 para 104,5 toneladas. 

A extensão das linhas da Paulista chegava a 1.511 quilômetros, exigindo grande estrutura nas oficinas de Jundiaí e Rio Claro; essas cidades também sediavam  dois dos 16 hortos florestais da Paulista. 

Em 1940 a empresa contava com 45 locomotivas elétricas (de bitola 1,60 metro) e 179 locomotivas a vapor (a maioria de bitola 1 metro), que tracionavam centenas de vagões de passageiros e milhares de vagões de carga adequados a cada mercadoria – de animais vivos a   alimentos refrigerados.

Naquela altura, era difícil imaginar que nas décadas seguintes as rodovias passariam a ser prioridade e a Paulista deixaria de existir...


segunda-feira, 5 de maio de 2025

Há 150 anos acontecia um acidente de trânsito em Jundiahy


Há exatos 150 anos, o jornal A Província de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo, noticiava um acidente ocorrido em nossa cidade no dia 3 anterior.

Segundo o jornal, o vigário de nossa cidade, acompanhado de outro padre e do Coronel Joaquim Benedicto voltavam do cemitério em um veículo puxado por "bestas", provavelmente cavalos ou mulas), quando os animais dispararam fazendo tombar o veículo. 

Os dois padres ficaram feridos; a matéria não faz referência a ferimentos do Coronel, que provavelmente era Joaquim Benedicto de Queiroz Telles, o Barão do Japy, uma figura importante em Jundiaí no século XIX. 

Nascido em 10 de junho de 1819, ele era filho do Barão de Jundiaí, Antônio de Queiroz Telles, e irmão do Conde do Parnaíba e da 2ª Baronesa de Jundiaí.

segunda-feira, 17 de março de 2025

JANEIRO DE 1978: O PROFESSOR MAFFIA IA PARA O GUARANI




Em janeiro de 1978, o jornal O Estado de S. Paulo anunciava a ida do saudoso Professor Hélio José Maffia para o Guarani de Campinas, onde exerceria as funções de preparador físico.

O Prof. Maffia também atuou nessa área em grandes clubes do futebol paulista e na seleção brasileira de futebol.

Durante os anos de 1980 a 1988, o Prof. Maffia foi o diretor de nossa ESEF, a Escola Superior de Educação Física.


domingo, 2 de março de 2025

JANEIRO DE 1978: TEMPERATURA CHEGAVA A 34ºC EM JUNDIAÍ

Neste início de 2025 o calor está terrível em Jundiaí, mas em sua edição de 25 de janeiro de 1978, o jornal O Estado de S. Paulo dizia que a temperatura estava chegando a 34ºC em nossa cidade.

O jornal ouvira o agrônomo Fortunato Garcia Braga, que disse que em janeiro a temperatura média na cidade ficava entre 27ºC e 28ºC e que a situação estava preocupando os profissionais da área agrícola, que temiam prejuízos, especialmente no setor de hortaliças.

A matéria dizia também que os hospitais da cidade haviam tomado providências com vista ao atendimento de casos de desidratação infantil, que, no entanto, ainda não tinham saído do número normal. 



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A RAINHA DA FESTA DA UVA DE 1968


 No final de dezembro de 1967, foram eleitas a Rainha e as Princesas da Festa da Uva e Feira Industrial de 1968.

Maria Alice Gonçalves, representante do Grêmio CP foi a Rainha, enquanto quatro outras jovens foram as Princesas. 

A eleição foi noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que informava também que a Rainha recebeu a faixa de Beatriz de Moura Andrade, esposa do Senador Auro de Moura Andrade; foi coroada por Yole Tozzeto Rossi,  Rainha da Festa de 1958, que fora a última promovida pela Prefeitura.

A abertura da Festa aconteceu em 13 de janeiro.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

VOCÊ SABE O QUE É "BEBERRETE"?

 Pouca gente sabe, mas essa palavra é um
sinônimo de "aperitivo".

Pois foi o que aconteceu na residência do cidadão Octávio de Moraes, comemorando o fato de o mesmo ter sido promovido a  "Carteiro Distribuidor".

O fato foi noticiado pelo jornal "A Situação", de nossa cidade, em sua edição de 16 de julho de 1911 - o pessoal do jornal cumprimentou e agradeceu ao Octávio pelo convite.  



 

domingo, 5 de janeiro de 2025

A IGREJA DE N. S. DA CONCEIÇÃO DE VILA ARENS

 

A revista Sultana, que era editada em nossa cidade, trazia em sua edição de novembro de 1928, informações acerca da igreja de N.S. da Conceição, de Vila Arens.

O texto trazia informações sobre as dimensões da nova igreja, 20 x 48 metros, a altura de sua torre (50 metros) e o estado das obras: os padres Salvatorianos, que até hoje são os responsáveis pela Paróquia, pretendiam concluir as obras "dentro de 3 a 4 anos".

A pedra fundamental da nova igreja foi lançada em 14 de agosto de 1927 - no final de 1928, já haviam sido concluídos os alicerces e a inauguração aconteceu em 28 de janeiro de 1934.

Até hoje é uma das igrejas mais bonitas de Jundiaí, externa e internamente.  

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

FUNDADA EM 1873, A LOJA DO CASTRO ERA UM ESTABELECIMENTO CHIC DE JUNDIAÍ

A Loja do Castro, em 1900, era um dos mais refinados estabelecimentos comerciais de nossa cidade.

Em anúncio publicado na edição de 15 de maio do Diário de Jundiahy, o estabelecimento oferecia tecidos, armarinhos, chapéus, calçados, máquinas de costura e perfumaria, inclusive de algumas marcas até hoje muito conceituadas, como Guerlain e Roger & Gallet.

A loja situava-se no Largo da Matriz, provavelmente na atual Praça Governador Pedro de Toledo.

Ainda segundo o anúncio, os preços eram "baratíssimos".

Bons tempos!