quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

ALGUMAS RUAS E BAIRRO DE JUNDIAÍ MUDARAM DE NOME

Como acontece até hoje, no período de setembro de 1885 a fevereiro de 1891 a Câmara Municipal mudou os nomes de algumas ruas de nossa cidade.

Dentre essas mudanças destacam-se: 

- de Príncipe do Grão-Pará para Adolpho Gordo (hoje, Zacarias de Góes)

- de Rosário para Francisco Glycério - mais tarde voltou ao nome anterior

- de Travessa Imperial para Dr. Bernardino de Campos

- de Travessa Municipal para Siqueira Moraes.

Também foi mudado  o nome do bairro   Pito Aceso para Vila Arens - a foto abaixo mostra uma vista antiga do bairro, provavelmente dos anos 1930/1940.


sábado, 21 de dezembro de 2024

EM 1953 OS ALUNOS DA EE PAULO MENDES SILVA JÁ PUBLICAVAM UM JORNAL


O Professor Paulo Mendes Silva cursou a Escola Normal de Campinas e foi diretor de um Grupo Escolar antigamente situado na Rua General Carneiro, em Vila Arens e atualmente na Avenida Fernando Arens, na Vila Progresso.

O Professor Paulo nasceu em 1894 e faleceu em 1948; além da dedicação aos seus alunos, teve participação importante em inúmeras organizações de nossa cidade, dentre elas Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, Comissão Municipal de Bibliotecas e Museus, Centro Cívico Jundiaiense e Tiro de Guerra 132.

Os alunos da escola que dirigiu, hoje chamada Escola Estadual Paulo Mendes Silva, já em 1953 publicavam um jornal chamado "Imprensa Infantil", algo que na atualidade é muito difícil fazer - a imagem abaixo, mostra o alto da primeira página da edição nº 2 do jornal:




 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

DO JORNAL DE 2ª E DO GABINETE DE LEITURA, SÓ RESTAM SAUDADES...

Durante algum tempo circulou em Jundiaí o semanário "Jornal de 2ª.

Em sua edição referente ao período de 16 a 22 de fevereiro de 1976, o periódico publicou uma relação dos livros mais lidos pelos sócios do saudoso Gabinete de Leitura Rui Barbosa no mês de janeiro daquele ano.  

Dentre esses, alguns que fizeram grande sucesso também no cinema, como Tubarão, Assassinato no Expresso Oriente e  Inferno na Torre.

A matéria falava também de aquisições de livros, condições para associação ao Gabinete etc. 

Hoje, do Gabinete e do Jornal de 2ª só restam saudades...


domingo, 24 de novembro de 2024

HAVIA UM TESOURO ENTERRADO NA FAZENDA RIO ABAIXO

 

Em sua edição de 17 de abril de 1923, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava que na antiga fazenda Rio Abaixo havia sido encontrado um tesouro. 

Eram cinco potes de barro, cheios de moedas de prata e barras de ouro.

O tesouro estava enterrado sob o assoalho da casa sede da fazenda. 

À época, os proprietários da fazenda eram os filhos de Cândido da Silva Prado.




segunda-feira, 11 de novembro de 2024

1931: A PRISÃO DE UM SARGENTO DO EXÉRCITO

O jornal O Estado de S. Paulo de 4 de julho de 1931 noticiava a prisão, em nossa cidade, do 3º Sargento do Exército José Isidoro da Costa.



Com o uso de chaves falsas, o Sargento roubou do cofre do QG da 2ª Região Militar, onde servia, a importância de 60 contos de réis, uma quantia bastante considerável para a época - talvez cerca de R$ 300 mil atuais.

 

Dado o alarme, a polícia passou a investigar e prendeu o Sargento, que se encontrava em Jundiaí em companhia de sua amante - todo o dinheiro roubado foi recuperado.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

PRESIDIÁRIOS TRABALHARAM NA ESTRADA VELHA

Em 1917 o jornal O Estado de S. Paulo noticiava que o juiz de direito das execuções criminais, Adolpho de Melo, visitara as obras que vinham sendo realizadas "na estrada que vae desta capital a Jundiahy", a Estrada Velha ou Rodovia Tancredo de Almeida Neves, seu nome oficial.

É de se observar que presidiários (ou penitenciários, como eram chamados à época) trabalhavam nas obras.

O Juiz estava acompanhado de outras autoridades, tendo elogiado os que dirigiam os trabalhos e "observado a grande utilidade de se empregar os penitenciários nesse serviço".

Não seria uma boa ideia voltarmos a fazer isso, ao invés de manter essas pessoas em cárceres, verdadeiras escolas do crime?

Vale lembrar também que Paulo, em sua 2ª carta aos Tessalonicenses já dizia que "se alguém não quer trabalhar, também não coma".    

Além disso, a legislação vigente permite o trabalho de presos, que tem   direito ao desconto de um dia de pena para cada três dias trabalhados e prevê que a  recusa ao trabalho pode ser considerada uma falta grave, o que pode levar à perda do direito a saídas temporárias e a outras punições.

Esta prática é muito comum em diversos países, inclusive nos Estados Unidos.





domingo, 3 de novembro de 2024

EM JULHO DE 1939 ERA INAUGURADO O CINE IDEAL


Em 12 de julho de 1939, a imprensa noticiava a inauguração das novas instalações de um cinema de nossa cidade, o Ideal.
 
A casa ficava na Rua Rangel Pestana, ao lado do prédio do Grêmio, clube fundado por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

A imagem abaixo, mais recente, mostra as fachadas do Ideal e do Grêmio.






sábado, 2 de novembro de 2024

TONINHO PELLICIARI: UM GRANDE MÚSICO JUNDAIENSE

Antonio Francisco Paschoal Pellicciari, também conhecido como Toninho Pellicciari, nasceu em Jundiaí em 1936.

Estudou música na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, onde se formou na década de 50.

Nessa época, já atuava como pianista na Rádio Difusora Jundiaiense, acompanhando os cantores que lá se apresentavam. Ainda em 1950, tornou-se integrante da orquestra City Swing, e em 1952, foi para a TV Tupi - foi o primeiro músico contratado pela emissora.

Também nessa década, formou o seu primeiro conjunto musical, com o qual passou a se apresentar nas principais casas noturnas de São Paulo.

Ao longo de sua carreira, Toninho Pellicciari acompanhou, ao piano, vários cantores de renome internacional, como o americano Billy Ekstine, o chileno Lucho Gatica e os brasileiros Vicente Celestino, Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Maysa, Jair Rodrigues e Elis Regina, entre outros.

Teve presença marcante em programas de destaque no rádio e na TV, como o "Côrte Rayol Show", comandado por Renato Côrte Real e Agnaldo Rayol e "Um Piano Dentro da Noite", dirigido por Fábbio Perez - a foto ao lado mostra Toninho e Fabbio.

Foi professor de piano e teclado, além de ter organizado corais.

Depois de aposentar-se, no início da década de 80, Toninho Pellicciari passou a viver em Caraguatatuba, onde faleceu no ano 2000, tendo sido sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí - uma rua do bairro Portal do Paraíso leva seu nome.

A foto abaixo mostra Toninho, ao piano, tocando na famosa casa noturna Mil e Uma Noites, no ano de 1953. 


Toninho Pellicciari também gravou um disco - uma das faixas pode ser ouvida no YouTube - https://www.youtube.com/watch?v=V68yqZzu-ys.




 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

A ORQUESTRA CITY SWING: SÓ SAUDADE...

A Orquestra City Swing marcou época em Jundiaí.

Fundada em 1944 pelo trompetista Alcides Antônio Marques, era conhecida por sua atuação em bailes e eventos sociais em São Paulo e nos estados vizinhos.

No seu auge, entre as décadas de 1960 e 1980, a City Swing era presença garantida nos clubes de Jundiaí, especialmente no Grêmio C.P., onde animava famosos bailes de carnaval.

A orquestra chegou a tocar com grandes nomes da música brasileira, como Cauby Peixoto e Nelson Gonçalves.

A City Swing não era apenas uma orquestra, mas uma verdadeira instituição cultural em Jundiaí, mas, infelizmente, com o passar dos anos e a mudança nos hábitos sociais, a orquestra encerrou suas atividades no final da década de 1990.

No entanto, seu legado continua vivo na memória daqueles que tiveram a felicidade de participar de seus eventos.

A foto que ilustra este post mostra uma de suas formações clássicas, provavelmente nos anos 1960.



domingo, 18 de agosto de 2024

1970: PLANADOR CAIU NO 12º GAC

No dia 27 de dezembro de 1970 um planador caiu no quartel do hoje 12º GAC.

O aparelho ficou bastante danificado, mas o piloto saiu ileso.

Segundo o Cel. Benevides, que comandou a unidade, o planador caiu sobre eucaliptos que ficavam no estacionamento situado ao lado do pavilhão de comando do Grupo.

O planador pertencia ao Clube Politécnico de Planadores, fundado em 1934 na capital e que na época tinha uma base no aeroporto de Jundiaí.


domingo, 4 de agosto de 2024

1949: OS SERVIÇOS DA VIAÇÃO COMETA ERAM CRITICADOS

Em sua edição de 27 de abril de 1949, o jornal O Estado de S. Paulo tecia crítica aos serviços da Viação Cometa, cujos ônibus ligavam nossa cidade a São Paulo.

As críticas centravam-se nos atrasos e no péssimo atendimento que os funcionários davam aos passageiros.

O jornal mencionava também que a agência da empresa em São Paulo, que ficava na Av. Ipiranga, era vizinha a um bar "de péssima frequência", o que incomodava os passageiros.

Felizmente, hoje os serviços são de muito boa qualidade.




 

domingo, 7 de julho de 2024

1921: MILITARES SALVAM UMA VIDA EM JUNDIAÍ

 A edição de de 10 de junho de 1921 do jornal
O Estado de S Paulo trazia um agradecimento dirigido a um grupo de militares da unidade do Exército estacionada em nossa cidade, o então 2º Grupo de Artilharia de Montanha, hoje 12º GAC. 

O texto, assinado por Emílio Galafassi, falava dos esforços dos militares que levaram à resolução de um sério problema de saúde que acometera o soldado Guido Galafassi,  da 2ª Bateria da unidade - talvez Emílio fosse pai de Guido. 

Naquela época, havia sorteio para que definir os que prestariam o serviço militar, e Emílio disse que se Guido não tivesse sido sorteado, provavelmente teria sido vítima da "insidiosa moléstia que o acometeu". 

Também é mencionado no agradecimento o anspeçada Manuel Moreira Lima, enfermeiro - anspeçada era uma antiga graduação, entre cabo e soldado. 

Desde aquela época a presença do Exército tem sido importante para nossa cidade.   


A CRECHE DA ARGOS

Fundada em 1913, a Argos Industrial foi uma
das maiores indústrias têxteis do Brasil e a primeira a fabricar brins.

Maior empregadora de Jundiaí até a década de 1930, promoveu intenso movimento de urbanização no bairro de Vila Arens, atraindo moradores em suas vilas operárias, comércio e outras indústrias do ramo.

A Creche da Argos era responsável por abrigar filhos de funcionárias da fábrica durante o período de trabalho e por oferecer a eles educação e cuidados básicos.

A documentação disponível sobre a instituição é escassa, mas sabe-se que no início de suas atividades a Creche era coordenada por freiras salvatorianas, atendendo bebês e crianças até a idade de aproximadamente dez anos.
 
No início, segundo dizia o Jornal da Cidade em sua edição de 11/09/1991, as crianças recebiam alimentação, instrução primária, moral, cívica e religiosa, assistência médica e odontológica e “ainda brincam sob a orientação das abnegadas freiras salvatorianas em salas adequadas”.

Mais tarde, à medida em que a situação da empresa foi se deteriorando, o número de crianças diminuiu muito - as freiras já não estavam mais à frente da Creche, que encerrou suas atividades em 1984, quando a Argos faliu.
 
Foi uma grande perda para Jundiaí.

domingo, 30 de junho de 2024

Agente secreto (!) prende jundiaiense acusado de falcatrua

 
Em 15 de agosto de 1913, a imprensa noticiava
que em nossa cidade um agente secreto vindo de Santos, auxiliado pelo escrivão de polícia  João Mesquita, prendera o "chauffeur" Antonio Vidilli, que era acusado de ter cometido uma falcatrua naquela cidade.




quarta-feira, 26 de junho de 2024

EM 1885, O DR. CAVALCANTI ANUNCIAVA SEUS SERVIÇOS

Em abril de 1885, o jornal A Província de São
Paulo, o atual Estadão, trazia um anúncio em que o Dr. Cavalcanti, futuro prefeito de nossa cidade, oferecia seus serviços. 

Era muito interessante o linguajar utilizado:  o médico era "operador e parteiro", "dava consultas" e "acudia  chamado para fora", além de falar outros idiomas.

Seu consultório ficava na Rua do Rosário. 

Francisco Albuquerque de Cavalcanti (1856-1937) foi prefeito de Jundiaí entre 1930 e 1933. Formado em Paris, aqui exerceu a medicina entre 1885 e 1935.

Era pai do engenheiro Leonardo Cavalcanti, falecido em trágico acidente de trabalho, de que falamos em outra postagem. 

Era irmão de Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti,  o Cardeal Arcoverde (1850-1930), foi o primeiro Cardeal latino-americano, nomeado por Pio X em 1905.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

1911: cães de rua eram envenenados em Jundiaí


Como noticiava o jornal O Estado de S. Paulo. em 1911 o tratamento dado aos cães que viviam na rua, ao menos em nossa cidade, era diferente: funcionários da Prefeitura davam "bolas" a esses animais - essas bolas eram bolinhos de carne envenenados!

E a população parecia apoiar essas medidas, pois o jornal dizia que uma criança fora atacada e mordida por um desses cães, que pouco depois foi morto a tiros.

Esse fato aconteceu na rua General Silva Telles, que não mais existe em nossa cidade - qual seria seu nome atual?



segunda-feira, 27 de maio de 2024

O Viaduto São João Batista

O Viaduto São João Batista foi a primeira obra desse tipo construída em nossa cidade. 

Foi projetado e executado pelo arquiteto Vasco Venchiarutti, no seu primeiro mandato como prefeito de Jundiaí (1948 – 1951).

A construção foi feita com recursos da
Prefeitura, empréstimos de moradores da região e doação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Até hoje é uma obra muito importante para a mobilidade urbana, pois foi construído sobre as linhas férreas da Paulista e da Sorocabana, que anteriormente eram cruzadas apenas quando não havia a passagem de trens - porteiras fechavam  trânsito de veículos e pedestres

A obra favorece  o acesso ao centro por moradores do bairro da Ponte São João, naquela época uma importante área industrial e comercial e pelos moradores do bairro da Colônia, que tinha destaque na produção agrícola, especialmente   uvas e outros gêneros alimentícios). 

A foto é de 1950,   numa perspectiva do centro em direção ao bairro da Ponte São João e foi feita pelo grande fotógrafo  João  Janczur
 

domingo, 12 de maio de 2024

1950: pensava-se em enviar uvas para o Rio de Janeiro por via aérea.


 Em sua edição de 25 de março de 1950, o jornal O Estado de S. Paulo tratava de nosso então chamado "campo de aviação". 

Segundo a matéria, a pista, não pavimentada, não permitia o pouso de aviões de "grande porte" - certamente essa expressão atualmente não se aplica aos aviões da época. 

Gestões eram feitas junto ao governo estadual tentando conseguir melhorias para o campo, curiosamente com o objetivo de permitir que a as uvas colhidas chegassem no mesmo dia ao Rio de Janeiro...

domingo, 14 de abril de 2024

UMA HISTÓRIA TRISTE

 

Em sua edição de 6 de setembro de 1909, o jornal O Estado de S. Paulo reproduzia notícia dada pelo jornal Commercio de Campinas. 

Com a manchete "Horroroso desastre", a matéria relatava como Virgílio Ortiz, empregado da Cia Paulista de Estrada de Ferro, caiu da locomotiva de um trem que transportava gado com destino a Jundiaí.

Ortiz foi atingido pela rodas do trem ficando gravemente ferido. Socorrido, foi levado de volta a Campinas, onde precisou ter uma perna amputada.  


quarta-feira, 20 de março de 2024

Escrunchante preso em Jundiaí

 Em sua edição de 11 de janeiro de 1930, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava a prisão, em nossa cidade, de Jayme Baptista Pereira. 

Pereira já havia cometido mais de 40 crimes, e era fugitivo da polícia. 

Era tido como um arrombador, e a matéria classifica-o como "escrunchante", palavra que não é mais usada mas que consta de dicionários, como sinônimo de ladrão. 

sexta-feira, 1 de março de 2024

TREVO DA AV. JUNDIAÍ CONCLUÍDO EM 1958

 



Em sua edição de 23 de julho de 1958, o jornal O Estado de S. Paulo informava estar sendo concluída a passagem sob a Via Anhanguera, que faz parte do principal acesso à nossa cidade.

Na época, o trevo permitia praticamente apenas o acesso à Avenida Jundiaí - fica no km 58 da Via Anhanguera.

A obra demorou 8 meses para ser concluída.

Desde aquela época, o trevo foi bastante ampliado; seu aspecto atual é mostrado pela foto abaixo, onde uma seta em vermelho mostra a passagem que foi objeto da nota do jornal.






sábado, 24 de fevereiro de 2024

1941: BAILE EXIGIA TRAJE "A RIGOR"

Em sua edição de 23 de agosto de 1941, o
jornal O Estado de S. Paulo noticiava a realização de um baile no "Casino Jundiaiense", uma das entidades que deu origem ao atual Clube Jundiaiense.

O baile seria animado pelo Jazz Carajás e o traje exigido era "a rigor", o que não se vê por aqui há muitos anos.

Esse tipo de traje prevê para os os homens o uso de smoking, e para as mulheres,  vestidos longos em tecidos nobres.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

ROUBAR O GOVERNO NÃO É NOVIDADE

 Em sua edição de 27 de julho de 1926, O
Estado de S. Paulo noticiava que "audaciosos gatunos" haviam invadido o Paço Municipal, arrombado um cofre e fugido com a quantia de  22 contos de réis. 

Trata-se de um cálculo muito grosseiro, mas levando-se em conta que um exemplar do jornal naquela época custava 800 réis, com 22 contos seria possível comprar 27.500 exemplares; dado que o preço do jornal hoje é de R$ 7,00, pode-se estimar que o valor roubado estaria ao redor de R$ 200 mil - realmente, um bom dinheiro...