quarta-feira, 31 de março de 2021

1957: FALSÁRIOS, LADRÕES E CASCAVEL ERAM NOTÍCIA EM JUNDIAÍ


Em sua edição de 26 de junho de 1957, o jornal O Estado de S. Paulo trazia três notícias de nossa cidade.

A primeira, relatava a prisão de uma pessoa que tentava passar uma nota falsa - era uma nota de Cr$ 10 adulterada para passar por uma de Cr$ 500 - era um valor alto, pois o jornal naquela época custava Cr$ 2,50 - assim, poderíamos dizer que, coincidentemente, tratava-se de algo como R$ 500 de hoje.

A segunda notícia, dava conta da prisão de um ladrão de residências e casas comerciais; um comparsa era procurado pela polícia. Como curiosidade, ambos eram membros da Guarda Noturna, uma organização que existia em nossa cidade.

A terceira nota dava conta da morte de uma pessoa que fora picada por uma cascavel no bairro do Horto.   


 


 

terça-feira, 30 de março de 2021

EM 1957 OS 'TELEFONES AUTOMÁTICOS' CHEGAVAM À NOSSA CIDADE


Em 29 de junho de 1957, foram inaugurados as novas instalações e serviços da Telefônica Jundiaí, produto dos esforços de empreendedores de nossa cidade.

Seu presidente era Jurandir de Souza Lima, sendo a diretoria composta por outras personalidades jundiaienses.

Os telefones de nossa cidade passavam a ser "automáticos", ou seja, não era mais necessária a intervenção da telefonista para as ligações locais, apenas para as interurbanas. 

Eram 3 mil telefones, com previsão de instalação de mais 10 mil; os números tinham 4 algarismos - o de minha casa era 5136. 

A Telefônica Jundiaí acabou sendo absorvida pela TELESP, quando esses serviços foram centralizados a nível estadual, no ano de 1974. 

A foto abaixo, do acervo do Prof. Maurício Ferreira, mostra uma imagem do prédio, situado na esquina das ruas Barão de Jundiaí e Siqueira de Moraes.



terça-feira, 16 de março de 2021

1957: FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA INTERDITAVA FÁBRICAS DE LINGUIÇA EM NOSSA CIDADE


Em sua edição de 2 de fevereiro de 1957, O Estado de S. Paulo noticiava a interdição de duas fábricas de linguiça situadas em nossa cidade. Uma delas ficava na Rua Carlos Gomes e a outra na Regente Feijó.

Segundo o jornal, a fiscalização da Saúde Pública havia visitado as fábricas, ali "verificando a inexistência de princípios os mais comezinhos de asseio ou condições de funcionamento" - provavelmente ambas situavam-se na  residência de seus proprietários.   



domingo, 14 de março de 2021

EM 1940 ERA ABERTA A CONCORRÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE SAÚDE



O jornal Folha da Manhã, em sua edição de 22 de outubro de 1940, anunciava a concorrência para construção do novo prédio do Centro de Saúde, na Praça dos Andradas, no centro de nossa cidade. 

A ideia anterior era construir o Centro ao lado do Mercado, na Rua Barão de Jundiaí, cujo prédio abriga hoje o Centro das Artes, fechado há longos anos. 

Na Praça dos Andradas, que era também conhecida como Largo Paissandu, pretendia-se construir o Ginásio Estadual, que no entanto só chegou à nossa cidade muitos anos depois. 

O jornal elogiava a escolha do local, que apesar de bastante central,  encontrava-se "relegado a completo abandono".

O prédio, depois de reformado, é hoje ocupado pela Polícia Militar.




sexta-feira, 12 de março de 2021

SEM HABEAS CORPUS PARA HOMEM QUE MISTURAVA ÁGUA AO LEITE

Luis Negro, residente à rua Barão do Rio Branco foi preso em flagrante ao misturar água ao leite que vendia.

Foram contratados para defende-lo dois
advogados, um já muito famoso, José Romeiro Pereira, de quem já falamos em outra postagem, e Jacyro Martinasso, ainda jovem mas que se tornaria também um advogado de renome em Jundiaí.

Os advogados impetraram um habeas corpus em favor do acusado, mas o pedido foi rejeitado pelo juiz João Roberto Martins, conforme noticiou O Estado de S. Paulo em sua edição de 5 de abril de 1956.



quarta-feira, 3 de março de 2021

A "NOITE DO ORGANDI" EM NOSSA CIDADE

A imprensa noticiava que no dia 4 de fevereiro de 1956, aconteceria no Clube Jundiaiense  a "Noite do Organdi", na qual seria realizado um desfile de modas. 

O evento fazia parte das comemorações do 3º Centenário de nossa cidade, e foi patrocinado pela tradicional marca "Organdi Paramount Permanente".

O organdi é um tecido transparente, que é mencionado em várias obras, como no poema "Tragédia Brasileira", de Manoel Bandeira e na música "Camisola do Dia", de Herivelto Martins e David Nasser. 

A matéria trazia a foto de "um grupo de jovens da sociedade jundiaiense" que participaria do desfile. 

A foto é reproduzida abaixo, mas sua qualidade não e boa. Talvez os leitores possam identificar algumas das jovens.



 

terça-feira, 2 de março de 2021

O DEPUTADO EUVALDO LODI MORREU EM ACIDENTE NA VIA ANHANGUERA


Em acidente acontecido no km 67 da Via Anhanguera, morreu o deputado federal Euvaldo Lodi.

Seu carro, uma Mercedes, chocou-se lateralmente contra um caminhão carregado de uvas que trafegava em sentido contrário. O fato aconteceu na noite de 18 de janeiro de 1956.

Engenheiro, eleito por Minas Gerais, Lodi trabalhou na construção de estradas e na exploração de minas de ferro e de carvão. Foi também empresário dos ramos siderúrgico e têxtil.

Dotado de preocupações sociais, foi um dos fundadores do SENAI e do SESI. Seu nome foi dado ao Instituto Euvaldo Lodi, que tem como objetivos promover programas voltados ao desenvolvimento de jovens através de estágios, bem como o aperfeiçoamento de profissionais por meio de educação executiva.