domingo, 11 de dezembro de 2022

SÉCULO XVII: VEREADORES QUE FALTAVAM ÀS SESSÕES ERAM MULTADOS

 


No século XVII, a administração de nossa cidade era conduzida pela Câmara de Vereadores e mais dois juízes. 

Houve uma reunião no dia 24.12.1666; antes de seu início, foi constatada a ausência do vereador Antonio Coresma de Almeida.

Procurado em sua residência não foi encontrado, tendo o vereador mais velho, Manoel Antunes Preto proposto que o ausente fosse multado em seis mil réis, proposta que foi aceita pelos demais. 

Bem diferente do que acontece hoje, quando nossos vereadores tem belos salários, a possibilidade de nomear assessores (sem concurso), gabinetes e outras mordomias, para...

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Um educador: o Professor Albino Melo de Oliveira

O professor Albino Melo de Oliveira nasceu em 3 de agosto de 1910 na cidade de Espírito Santo do Turvo, na região de Bauru.

Filho de Augusto de Oliveira Campos e Isalina de Melo Campos, foi casado com Eunice de Melo Lacerda e teve um filho, Augusto José Melo de Oliveira.

Iniciou sua carreira no magistério primário aos 20 anos em Santa Cruz do Rio Pardo, município próximo à sua cidade natal.

Tornou-se professor efetivo após concurso público prestado no ano de 1945, em que obteve o primeiro lugar.

Radicou-se em Jundiaí por volta de 1959, tornando-se rapidamente uma pessoa muito estimada e respeitada em nossa comunidade, a ponto de ter recebido o título de Cidadão Jundiaiense por proposição do vereador José Rivelli. 

Também recebeu da Sociedade Geográfica Brasileira a medalha Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães.

Faleceu em 5 de março de 1979; seu nome foi dado a uma escola estadual situada no bairro do Engordadouro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

SECUNDINO VEIGA, UMA GRANDE FIGURA DE NOSSA IMPRENSA

Nascido em Portugal em 1875, Secundino Veiga veio para o Brasil com 16 anos, fixando-se em Belém do Pará, onde logo começou a escrever para jornais. 


Por motivos de saúde, aos 18 anos voltou na Portugal, indo estudar na Universidade de Coimbra. 

Dez anos depois voltou ao Brasil, e passou a escrever para o  Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Logo depois, transferia-se para São Paulo para trabalhar no Correio Paulistano, onde também permanece por curto período. 

A chamado de líderes políticos de  Itatiba, radica-se naquela cidade, exercendo os cargos de   delegado de polícia e professor primário. 

Logo passou a atuar também como solicitador, uma função próxima da dos advogados atuais, que exerceu por cerca de 15 anos, inclusive tendo atuado no tribunal do júri. 

Teve intensa participação na imprensa itatibana, fundando e escrevendo par diversos jornais. 

Em 1911, a convite de Eloy Chaves e Olavo Guimarães, veio para Jundiaí, onde assume a direção do jornal "O Jundiaiense",   à frente do qual permaneceu por mais de 30 anos. 

Paralelamente ao trabalho na imprensa, a partir de 1915 atuou como Inspetor Escolar, tendo se aposentado desse cargo em 1950. 

Seu filho Carlos Veiga, também jornalista, teve importante participação na imprensa jundiaiense. 

Faleceu em nossa cidade em 1953.  Em 1956, quando o atual município de Várzea Paulista foi elevado a distrito de Jundiaí, recebeu o nome de Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista.

O nome "não pegou", a região continuou sendo chamada Várzea Paulista e uma rua do centro de Jundiaí recebeu seu nome. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

ZACARIAS DE GOES - O PRIMEIRO FARMACÊUTICO DE JUNDIAÌ

Zacarias de Góes, nascido em nossa cidade em 5/11/1867, foi o primeiro farmacêutico de Jundiaí.

Gozou de grande prestígio na comunidade, pois inexistindo médicos na cidade, fazia as vezes destes, atendendo e medicando os doentes em suas próprias casas. 

Foi também um dos fundadores do Clube Dois de Abril (atual Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro) e o primeiro presidente do Hospital São Vicente de Paulo, cuja foto, dos anos 1910, ilustra este post - o hospital entrou em funcionamento em 1902. 

Durante a sua gestão à frente do Hospital, jamais deixou  faltar remédios ou mantimentos aos pacientes, garantindo-os até com a utilização de seus parcos recursos. 

Zacarias de Góes manteve  sua farmácia na Rua Dr. Torres Neves até falecer em 22/9/1935.

Homenageando-o, Jundiaí  deu seu nome a uma rua do centro da cidade, a antiga rua Adolpho Gordo. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

DOM AMARO, UMA VIDA DEDICADA A DEUS

Nascido no sul da  Alemanha em 1º/1/1892, 
  Oscar Bodenmuller – ou Dom Amaro, como, mais tarde, se tornou conhecido – iniciou seus estudos na cidade de Leutkirch.

Em 1908, trazido ao Brasil por Dom Pedro Roeser, fez sua iniciação como noviço no Mosteiro da Ordem de São Bento, na Paraíba.

Em 1910, realizou sua primeira profissão religiosa, adotando o nome de Amaro e passando a ser chamado Frater (irmão) Amaro. 

Em 1913 completou seus estudos de Filosofia e Teologia, licenciando-se também em Direito Canônico. 

Ainda no Nordeste, lecionou Arqueologia e Arte Sacra no Seminário Arquidiocesano de Olinda. 

Vindo para Jundiaí em 1933, atuou junto à Congregação Beneditina durante 45 anos, desenvolvendo vários trabalhos ao lado do abade Dom Pedro Roeser, a quem, sucedeu como superior do Mosteiro de São Bento. 

Foi, também, secretário da Catholica Unio do Brasil, uma organização de apoio à Igreja Oriental.

Em nossa cidade, além da intensa atividade pastoral, concretizou a fundação da Casa da Criança Nossa Senhora do Desterro 
 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

EDUARDO TOMANIK

Eduardo Tomanik nasceu em Petrópolis em 24/4/1875 e faleceu em nossa cidade em  30/8/1936.

Fez seus estudos no Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, destacando-se desde o curso primário, em cuja conclusão recebeu uma  condecoração  entregue  pelo Imperador Pedro II, como o melhor aluno de sua turma.

Ainda jovem, mudou-se para Jundiaí, como funcionário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, passando a viver intensamente nossa cidade, tendo sido em 1900,  um dos fundadores do Grêmio CP; posteriormente, também ajudou a fundar a Cooperativa dos Empregados da Cia. Paulista.


Amante das artes em geral e, particularmente, 

da música, dedicou-se ao violino e ao 
bandolim e fez parte orquestra que animava as sessões do antigo Cine Ideal, na época do cinema mudo - o Ideal e a Cooperativa ficavam na Rua Marechal Deodoro, ao lado do Grêmio - a foto abaixo mostra o cinema e o clube.

Em 1932 esteve à frente do grupo fundador da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, da qual veio a ser o primeiro presidente. 

Eduardo Tomanik dá seu nome a uma importante rua de nossa cidade.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O CONJUNTO GUARACEMA

 


O Guaracema era um conjunto de acordeonistas fundado em 29 de junho de 1952, reunindo alunos do professor João da Silva Oliveira. 

O grupo se manteve ativo até o início dos anos 60, atuando em Jundiaí e em outras cidades. 

Participou de vários programas de TV e rádio, como o São Paulo Domingo à Noite, da antiga TV Tupi, e o Grande Ginkana Kibon, da TV Record, que era comandado por Vicente Leporace e Clarice Amaral. 

Fizeram parte do conjunto Adilson Duarte, Aidê Peres Fernandes, Alberto Rivelli Filho, Alice Gianfrancesco, Amábile Maria Tozetto, Amália Helena Bertelli, Angelina Serra, Ariovaldo Zanirato, Armando Betti, Aquiles Pandini, Benedito Storani Neto, Djanira Salles Bueno, Doraci Breternitz Malatesta, Ednéia Malite, Geny de Marchi, Getúlio Pincinato, Gilberto Piacentini Jr., Gláucia Tibério, Irene Rondon, Ivone Feliciano, Izabel Ferrarini, Janet Ferreira Prado, Léa Carbonari, Márcio Canela, Maria A. Carbonari, Maria H. Alcadipani, Maria H. Bomeisel, Maria A. Peterson, Maria Inês Matiazzo, Maria Raquel Chiéa, Natalina Tafarello, Norma Bertazzoni, Paulino Nivoloni, Paulo de Tarso Ribeiro, Roberto B. M. Pereira, Sérgio Crepaldi, Sueli Piacentini, Terezinha Pasti e Victória Peralli.

Em paralelo, o Prof. João mantinha também o Conjunto Infantil Guaracema, composto por crianças.

Estas informações constam do portal JundPedia.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

SE A MARCA É CICA, BONS PRODUTOS INDICA

O famoso slogan “Se a marca é Cica, bons
produtos indica” foi lançado em janeiro de 1944, quando a CICA já tinha uma linha diversificada de produtos.

O slogan foi criado pela agência de propaganda Pettinati, uma das mais famosas do mercado publicitário da época, que fora criada logo após a 1ª Guerra Mundial e que detinha a conta da Cica.  

A escolha da agência do comendador Francisco (Francesco) Pettinati não aconteceu por acaso - os empresários da colônia italiana, como eram Alberto Bonfiglioli e Antonino Messina, os fundadores da Cica, usavam regularmente seus serviços.

Além disso, Francesco era, assim como Alberto Bonfiglioli, conselheiro do Palmeiras desde os tempos de Palestra Itália.



domingo, 28 de agosto de 2022

MAESTRO JOÃO VARANDA: UM ILUSTRE MÚSICO JUNDIAIENSE

João Varanda nasceu em nossa cidade em
20.1.1893. Dedicando-se à música desde a infância, João Varanda aprendeu violino e em 1915 ingressou na banda da Força Pública de São Paulo.

Em 1917, retornando a Jundiaí, incorporou-se à Banda Paulista, onde prosseguiu seus estudos de harmonia sob orientação do maestro Francisco Farina, concluindo-os, depois, com o professor João da Silva Oliveira.

Com a morte de Farina, em 1933, assumiu a regência da Banda Paulista, a qual manteve durante 15 anos, além de também reger, por três anos (1934 a 1936), a Banda da Cruzada da Mocidade Católica.

João Varanda faleceu em 4.3.1948 no Sanatório Esperança (atual Hospital Menino Jesus), que fica na Rua dos Ingleses, em São Paulo.

Foi sepultado em Jundiaí, tendo seu féretro sido acompanhado pelas bandas Paulista, União Brasileira e Argos, além de muita gente ligada à música.

Além de regente, Varanda também foi compositor deixando inúmeras peças.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

PARTEIRAS...

 A Folha, 14.01.1926 publicava um anúncio em que a parteira Olga Daumichen oferecia seus serviços.

Era uma parteira diplomada, ao contrário de outras que eram chamadas "curiosas". Anteriormente atuara em nossa cidade outra parteira diplomada, Carolina Belotti Tarteica, de quem já falamos neste post.

A referida senhora dizia atender chamados a qualquer hora, para partos, exames, consultas, injeções e tratamentos e dava como endereço a Rua Prudente de Moraes 156, com o telefone 51.

Segundo o Almanak Leammert, em 1935  atuavam em nossa cidade mais duas parteiras, Carolina Donatti e Edeltrudes Fragoso.





UMA LOJA DE 131 ANOS ATRÁS

O jornal Cidade de Jundiahy, em sua edição de 18 de janeiro de 1891 trazia um anúncio da loja "A Pendula Européa". 

Tratava-se de uma relojoaria e joalheria, que além desse tipo de produto vendia "sanphonas" e prestava serviços de manutenção de relógios, joias, caixas de música e outros instrumentos. 

Muito interessante também a forma pela qual era dado o endereço da loja: "Rua Barão de Jundiahy - em frente ao jardim".

O proprietário da loja chamava-se Miguel Franco, e os preços eram "verdadeiramente baratíssimos".

Bons tempos, aqueles de 131 anos atrás! 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Santos a Jundiaí vendia passagens a preços promocionais

Em setembro de 1868 o jornal Correio Paulistano publicava um anúncio falando da oferta de passagens de trem a preço promocional entre Jundiahy, São Paulo e Santos, no período do feriado de 7 de setembro.

As passagens de ida e volta seriam vendidas ao mesmo preço cobrado por um único trecho. Mas havia uma restrição: não haveria despacho de bagagens - é interessante verificar que as companhias aéreas adotam, mais de 150 anos depois, políticas semelhantes.

Do anúncio consta o nome do engenheiro Daniel M. Fox, que era o superintendente e fora  o responsável pela construção da ferrovia pioneira no estado de São Paulo, que um dia chamou-se Santos a Jundiaí.

terça-feira, 14 de junho de 2022

AS NOVAS INSTALAÇÕES DA DELEGACIA EM 1939 E UM DELEGADO DE PRIMEIRA LINHA

A Delegacia de Polícia de nossa cidade funcionava no andar superior do prédio da Cadeia Pública, situado no Largo de São Bento, onde hoje foi construído o atual Fórum. É o prédio mais à direita na foto; do lado esquerdo, podemos ver o final da Rua Barão de Jundiaí – o fotógrafo está de costas para o Mosteiro de São Bento.
 
Em junho de 1939, a imprensa da capital noticiava que a Delegacia se mudara para novas instalações, à Rua Senador Fonseca. Fugindo ao padrão, a notícia dizia que as instalações eram boas, com mobiliário moderno e elegante.

A matéria informava que o delegado da cidade, Raymundo Álvaro de Menezes vinha tendo uma atuação excelente, tendo inclusive tomado a iniciativa de criar uma Guarda Noturna. 

De fato, o policial parecia ser muito dinâmico, tendo procurado reprimir a vadiagem, a cobrança de alguns preços extorsivos (era função da Polícia na ditadura Vargas) e, no Carnaval de 1939 montado um esquema de policiamento perfeito, com a participação do sub-delegado Joaquim Cardoso, do escrivão Armando Dainese, guardas noturnos e soldados do Exército.

Abaixo, um documento assinado pelo delegado. Trata-se da Certidão de Registro de Pilade Bassi, que nos foi enviada por Marcos Barce, seu neto. Esse documento era obrigatório para os estrangeiros que se radicavam em nosso país.


Nascido no Ceará, também um intelectual, o delegado foi jornalista e escritor, sendo o patrono de uma das cadeiras da Academia de Ciências, Letras e Artes dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.  



quarta-feira, 8 de junho de 2022

DR. RAPHAEL MAURO, UM ILUSTRE JUNDIAIENSE

Nascido em 1908 e falecido em 1962, Raphael Mauro foi um dos nomes mais conceituados da medicina jundiaiense, atuando durante muito tempo na Casa de Saúde Dr. Domingos Anastásio. Foi também médico da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e do Senai.

Como cidadão, muito contribuiu para a vida da cidade, sendo um dos fundadores e presidente do Rotary Club de Jundiaí e do Clube Jundiaiense. Também foi um dos fundadores do Tênis Clube e presidiu o Paulista Futebol Clube.

Era presidente do Clube Jundiaiense quando foi inaugurada sua nova sede social em 13 de dezembro de 1947, com um baile de gala. Até então, a sede do Clube funcionava à rua Rangel Pestana, 176.

Hoje há uma escola estadual que leva seu nome, na Vila Comercial.




segunda-feira, 25 de abril de 2022

A VIDA DE NOSSOS OPERÁRIOS ERA MUITO DURA



O Jornal anarquista "A Terra Livre", em sua edição de 28 de junho de 1906, informa-nos acerca de algumas das condições de trabalho dos operários da tecelagem São Bento, que ficava na Vila Arens em Jundiaí - a empresa fora fundada em 1874 e a foto acima foi feita no início do século XX.

O jornal informava que os funcionários estavam em greve, em função de uma redução de salários.

Eram cerca de 200 funcionários; 20 homens e
os demais mulheres e crianças, que trabalhavam das 6 da manhã às 8 e meia da noite, com intervalos de 45 minutos para o almoço e para o jantar. 

O filho de um dos sócios e gerente da fábrica mantinha junto dessa um armazém, que vendia "fiado",  pelo preço da praça e descontando o valor das compras no salário.  

A empresa acabou quebrando e na área que ocupava foram construídos prédios de apartamentos e alguns estabelecimentos comerciais.

Realmente, uma vida muito dura...

quarta-feira, 23 de março de 2022

Tentando contratar alguém para ir à guerra

 A Guarda Nacional, criada em 1832, pelo Padre Feijó, então Ministro da Justiça, tinha como missão, quando convocada, apoiar as Forças Armadas e os Corpos de Permanentes (a polícia de então) na manutenção da ordem – chegou  a lutar na Guerra do Paraguai e em conflitos ocorridos em nosso pais. 

Oficialmente, a Guarda Nacional era composta por todos os cidadãos, distribuídos por batalhões e companhias espalhados por todo o País, inclusive em nossa cidade.

Durante a Guerra do Paraguai, um membro da Guarda foi transferido para Mato Grosso, e, de acordo com as regras vigentes, passou a tentar controlar alguém que o substituísse, para isso publicando um anúncio no Diário de S. Paulo, do qual constavam dois contatos, um deles aqui em Jundiaí.



terça-feira, 22 de março de 2022

Professor Luiz Rosa: um pioneiro do ensino em Jundiai



Nascido em 4 de maio de 1852 no Rio de Janeiro o professor Luiz Felippe da Rosa foi, na juventude, militar.

Décadas mais tarde, trabalhando como professor em Campinas, mudou-se para Jundiaí por conta de uma grave epidemia de febre amarela que assolou aquela cidade no final do século XIX.

Durante anos trabalhou no famoso e importante Ginásio Hydecroft, que ficava localizado na Rua do Rosário, na área posteriormente ocupada pelo quartel do exército.

Com o fechamento do colégio no ano de 1917, Luiz Rosa criou sua própria escola, o Ginásio Rosa; ainda hoje em funcionamento, a Escola Professor Luiz Rosa é considerada uma das mais antigas escolas particulares do país.

Falecido em 14 de maio de 1930, o professor empresta seu nome a uma avenida no Centro de nossa cidade.

domingo, 6 de março de 2022

Tempos difíceis para os operários jundiaienses

Em maio de 1969 a imprensa noticiava as dificuldades dos operários da antiga Fábrica São Jorge, indústria têxtil que ficava praticamente no centro de nossa cidade - no prédio que ocupava, funciona hoje um loja da rede de hipermercados Extra.



A Polícia Militar Rodoviária formou 122 novos soldados em nossa cidade


Em 25 de maio de 1969, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava a formatura de 122 policiais rodoviários, que foram treinados em nossa cidade. A solenidade aconteceu no Parque da Uva. 

É muito interessante observar os cursos que os novos guardas haviam feito anteriormente, havia desde técnicos de contabilidade até um professor de música.

Na atualidade, é bastante provável que muitos, se não a maioria dos que se encaminham para essa carreira já tenham curso superior. 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

6 de dezembro de 1968: Paulista FC, campeão, subia para a Divisão Especial


No dia 6 de dezembro de 1968, o Paulista FC, ao vencer o Barretos por 3 x 0, ganhava o campeonato da 1ª Divisão e subia para a Divisão Especial. 

Foi uma grande festa em nossa cidade, mas nuvens negras estavam no horizonte: o presidente, Vanderley Pires e Roberto Picchi, que o sucederia, já trocavam acusações, permitindo antever que, no futuro, o time traria mais tristezas do que alegrias aos seus torcedores. 

Ao final, em meio a uma crise financeira, assumiu a presidência do clube José Sales.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

SPERANDIO PELLICCIARI, UM PIONEIRO DE NOSSA INDÚSTRIA

O viaduto que liga os bairros de Vila Arens e Ponte São João, popularmente conhecido como "Viaduto da Duratex", é oficialmente chamado "Viaduto Sperandio Pellicciari".

A Prefeitura deu esse nome à obra, inaugurada em 9 de novembro de 1968, como forma de homenagear um dos pioneiros da industrialização de nossa cidade.


 


A FESTA DO PÊSSEGO DE 1968 FOI UM GRANDE SUCESSO


Em sua edição de 5 de novembro de 1968, O Estado de S. Paulo noticiava a realização da 1ª Festa do Pêssego de Jundiaí.

A festa foi promovida pela tradicional Sociedade Beneficente Progresso Nipo Brasileira Jundiaí, tendo Yoshio Kureda como presidente da comissão organizadora.

Como se pode perceber pelo que disse o jornal, a festa foi um grande sucesso.




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Em 1968, o Paulista FC, iniciava a venda de cadeiras cativas



O Jornal O Estado de S. Paulo, noticiava, em sua edição de 23 de outubro de 1968, que o Paulista FC  iria vender 3 mil cadeiras cativas, como forma de financiar o aumento da capacidade de seu estádio de 20 para 50 mil pessoas. A Prefeitura também estava auxiliando o clube nesse processo. 

O jornal citava afirmações do então presidente Vanderlei Pires, que afirmava ser a expansão ligada à ideia de ascensão do clube à divisão principal do futebol paulista, o que acabou efetivamente acontecendo no final daquele ano.  

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Surto de varíola atingiu nossa cidade em 1968

Em sua edição de 27 de junho de 1968, o jornal O Estado de S. Paulo tratava do surto de varíola que grassava em nossa cidade.

Felizmente, o surto foi considerado benigno, tendo atingido até aquele momento 23 pessoas. 

O jornal concluía dizendo que estava acontecendo a vacinação em massa da população, especialmente das crianças.

Fica uma dúvida: será que na época havia preocupação com relação ao fabricante da vacina, origem do surto e efeitos colaterais, tão frequentes entre os "especialistas" de hoje?


segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

1968: Viação Cometa substituía a frota que ligava Jundiaí a São Paulo


Reunida em assembleia no dia 29 de fevereiro de 1968, a diretoria da
Viação Cometa decidiu a compra de 20 ônibus novos Mercedes Benz, modelo  321.

Esses ônibus substituiriam totalmente a frota até então utilizada na ligação de nossa cidade com São Paulo.



terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Ariosto Mila: um ilustre cidadão

Em sua edição de 23 de fevereiro de 1968, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava a posse do Prof. Ariosto Mila na direção da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU). A matéria dizia que o Professor orgulhava-se de ter nascido em Jundiaí, onde morava e pretendia morrer. A foto abaixo mostra-o discursando durante a posse.

Professor da USP desde sua graduação em 1940, Ariosto Mila chegou à livre docência, o mais alto grau entre os professores daquela Universidade. 

Artista plástico, foi membro do Fundo para Construção da Cidade Universitária, presidente do CREA,  presidente da Comissão Permanente do Plano Diretor de Jundiaí, onde conduziu os primeiros estudos para implantação do Paço Municipal.

Foi também presidente da Comissão de Estudos para restauração do Teatro Polytheama. Dá nome a um auditório da FAU.

Nasceu em  28/12/1912 e faleceu em 08/12/1987.

Um grande jundiaiense, de quem pouco se fala em nossa cidade. 



terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Agosto de 1933: era lançada a pedra fundamental da igreja de Corrupira


Em agosto de 1933 a imprensa noticiava o lançamento e benção da pedra fundamental da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro de Corrupira, que seria vinculada à Paróquia de Vila Arens.

O terreno para construção do templo foi doado pelo casal Francisco e Rita de Monlevade - o Engenheiro Monlevade era o presidente da Cia. Paulista de Estradas de Ferro.

Após a solenidade religiosa, houve uma "kermesse" (como se escrevia na época" e a seguir um baile que se prolongou até a madrugada.
   

sábado, 1 de janeiro de 2022

A PAULICEA - HOJE, SÓ SAUDADE


Um dos mais tradicionais estabelecimentos comerciais de nossa cidade foi a Paulicéa, fundada em 1° de julho de 1898.

Esse tradicional estabelecimento, de panificação e confeitaria foi dirigido pela família Fehr, até o ano de 1965.

Funcionou até 2008, tendo sido, durante 110 anos, um dos locais preferidos pelos jundiaienses, que até hoje sentem falta do tradicional estabelecimento.
 

1936: TORNEIO INICIO DE BASQUETE NO GREMIO

Em 13.9.36, a Folha da Manhã noticiava a realização do Torneio Início de um campeonato de basquete que acontecia entre os associados do Grêmio CP, tradicional clube de nossa cidade.

Algumas curiosidades sobre o clube e o evento:

- o Grêmio foi fundado em 15 de Novembro de 1900 por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro

- a entidade era conhecida como Grêmio Paulista

- seu presidente era o Dr. Clóvis de Sá e Benevides (mais informações sobre esse ilustre médico podem ser encontradas aqui)

- as equipes eram chamadas "turmas"

Note-se que a crise que vivemos parece estar levando o clube a fechar sua sede central, concentrando suas atividades em sua bela sede de campo situada no bairro do Caxambu.