O trecho Jundiaí-Itu da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro foi inaugurado em 1873; esse trecho, desde 1892 operado pela Estrada de Ferro Sorocabana, esteve ativo até 20 de fevereiro de 1970, após o que os trilhos foram retirados - eles passavam onde hoje está a avenida União dos Ferroviários, ao lado dos antigos escritórios e oficinas da Cia. Paulista. O trecho ao longo do rio Jundiaí até Itaici era muito bonito, com várias pequenas cachoeiras que podiam ser vistas do trem.

Uma das estações da linha era a de Montserrat, à época situado em território jundiaiense, que, ao que parece, foi construída como resultado de um acordo entre os fazendeiros da região e os diretores da Ytuana, como mostra o artigo publicado no jornal A Provincia de S. Paulo em 21 de agosto de 1884 e que pode ser visualizado aqui. A foto acima, provavelmente dos anos 1960, mostra um acidente próximo à estação.
Havia no lugar uma fazenda com o mesmo nome, que desde 1911 era propriedade de Luiz Carlos Berrini, um famoso engenheiro que hoje dá nome a uma importante avenida em São Paulo. Berrini fez construir na fazenda um sistema de captação de água de nascente, que era levada a um reservatório construído no alto de um morro, de onde descia por gravidade com grande força, abastecendo a sede, as casas dos empregados e casas da estação da estrada de ferro. Existia também uma rede elétrica que distribuía energia a todas as partes da fazenda; essa energia essa fornecida pela usina da Empresa de Força e Luz de Jundiaí, situada bem próxima à casa sede da fazenda.
Outro personagem importante foi Vicente Tonolli, nascido na Itália em 1872 e que, aos aos 26 anos de idade emigrou para o Brasil, chegando no final de 1898 junto com três irmãos, estabelecendo-se todos em Itupeva, onde, junto à estação da Ytuana, montaram um armazém. Vicente comprou em 1917 outro armazém junto à estação de Montserrat e dois anos depois comprou também a Fazenda que pertencera a Berrini; a propriedade ocupava uma faixa de terra comprida e estreita de cerca de 8 quilômetros, na margem esquerda do rio Jundiaí, junto aos trilhos da estrada de ferro.
Havia no lugar uma fazenda com o mesmo nome, que desde 1911 era propriedade de Luiz Carlos Berrini, um famoso engenheiro que hoje dá nome a uma importante avenida em São Paulo. Berrini fez construir na fazenda um sistema de captação de água de nascente, que era levada a um reservatório construído no alto de um morro, de onde descia por gravidade com grande força, abastecendo a sede, as casas dos empregados e casas da estação da estrada de ferro. Existia também uma rede elétrica que distribuía energia a todas as partes da fazenda; essa energia essa fornecida pela usina da Empresa de Força e Luz de Jundiaí, situada bem próxima à casa sede da fazenda.
Outro personagem importante foi Vicente Tonolli, nascido na Itália em 1872 e que, aos aos 26 anos de idade emigrou para o Brasil, chegando no final de 1898 junto com três irmãos, estabelecendo-se todos em Itupeva, onde, junto à estação da Ytuana, montaram um armazém. Vicente comprou em 1917 outro armazém junto à estação de Montserrat e dois anos depois comprou também a Fazenda que pertencera a Berrini; a propriedade ocupava uma faixa de terra comprida e estreita de cerca de 8 quilômetros, na margem esquerda do rio Jundiaí, junto aos trilhos da estrada de ferro.
criminoso, destruiu boa parte da sede da fazenda. O incêndio teria sido provocado por usuários de drogas que frequentavam local, que estava fechado.
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