Em 21 de novembro de 1870, na cidade de Mergentheim, no reino de Württemberg, no sul da Alemanha, nasceu o menino Edmundo, filho de José e Maria Roeser.
Em 14 de novembro de 1894, ingressou na Abadia de Beuron, tendo sido ordenado em 10 de outubro de 1898 e celebrado a primeira missa em 13 de outubro de 1898; como era hábito na época, adotou o nome de Pedro, numa referência ao apóstolo São Pedro.
Foi transferido para o Mosteiro de Santo André, em Bruges (Bélgica), onde foi nomeado zelador e mestre dos noviços e de lá para o Brasil.
Transferido para o Brasil passou a estudar nosso idioma e costumes, tendo embarcado no porto de Hamburgo em 28 de setembro de 1899. No Brasil, foi designado para a residência de Nossa Senhora da Conceição, na Serra do Baturité, no Estado do Ceará, onde ficou até o dia 1º de fevereiro de 1900, como Prior e Instrutor.
Após seis anos de dedicação e trabalho ali, torna-se cidadão brasileiro, ao se naturalizar em 1905. Em dezembro de 1906, foi enviado para Olinda, sendo nomeado Abade do Mosteiro de Olinda.
Muito preocupado com a educação, idealizou a criação de uma escola de medicina veterinária e agricultura, moldada nas “Landwirtschaftliche Hochschule” alemãs. A instituição receberia o nome de “Escolas Superiores de Agricultura e Medicina Veterinária de São Bento”, com programas baseados nos currículos adotados pelas congêneres de Munich e Halle.
Ao serem fundadas as “Escolas Superiores”, em 03 de novembro de 1912, deu-se início à construção de edifícios escolares anexos ao Mosteiro de São Bento, em Olinda. Simultaneamente foram abertas matrículas para um curso preparatório, inaugurado em 5 de fevereiro de 1913 e com freqüência de 71 alunos.
Em 1914 ingressou no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, fazendo parte da Comissão de Arqueologia e Etnografia.
Em 1914 ingressou no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, fazendo parte da Comissão de Arqueologia e Etnografia.
Para comemorar o Centenário da Independência do Brasil, trabalhou intensamente para fundar um hospital - a pedra fundamental do Hospital do Centenário foi lançada em 7 de setembro de 1922 e sua inauguração ocorreu em 3 de maio de 1925.
Saindo do nordeste, foi transferindo inicialmente para Santos e daí para Sorocaba; em 21 de agosto de 1931, transferiu-se definitivamente para o pequeno Mosteiro de São Bento de Jundiaí, onde seu sacerdócio ativo e fecundo expandiu-se longamente.
Vendo a penúria e o abandono das crianças pobres dos operários das fábricas, decidiu fundar, ainda em 1931, a Casa da Criança, e que permanece em atividade até os dias atuais, instalada inicialmente na Rua Torres Neves e atualmente na Praça D. Pedro II. A entidade, hoje uma escola de ensino básico, atende atualmente cerca de 200 crianças, já tendo passado por ela mais de dez mil - o recorte ao lado fala um pouco dos primeiros tempos da entidade.
Prevendo o crescimento do número de crianças desamparadas, idealizou e fundou, em 1940, a Congregação das Oblatas Missionárias de Santa Úrsula, para orientar e manter suas obras sociais e dar assistência catequética às populações rurais.
Visando proteger, notadamente as famílias do campo, assistindo à parturiente do campo, socorrendo o lavrador e seus filhos e dando-lhes instrução, Dom Pedro Roeser, fundou em 1943 o Aprendizado Agrícola Dr. Olavo Guimarães.
A comenda da Grã Ordem do Cruzeiro do Sul, maior condecoração outorgada pelo governo brasileiro, foi-lhe concedida em 29 de junho de 1953. Em gratidão ao seu Cidadão Benemérito, o povo de Jundiaí, após sua morte, ergueu na Praça Dom Pedro II, situada defronte à Casa da Criança uma escultura, para perpetuar no bronze sua grande vida e magnífica obra. Olinda, lhe prestou uma justa e merecida homenagem, ao conferir a uma de suas ruas, situada no centro histórico o nome de Dom Pedro Roeser, que em 1948 já havia recebido de nossa cidade o título de "Cidadão Benemérito de Jundiaí".
A Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, continuação da obra Dom Pedro Roeser, considera-o seu primeiro Reitor e concede anualmente, a medalha que leva o seu nome, a pessoa física ou jurídica, que tenha prestado relevantes serviços àquela Universidade ou à educação no Brasil.
Dom Pedro faleceu em Jundiaí-SP, no dia 05 agosto de 1955.
Vendo a penúria e o abandono das crianças pobres dos operários das fábricas, decidiu fundar, ainda em 1931, a Casa da Criança, e que permanece em atividade até os dias atuais, instalada inicialmente na Rua Torres Neves e atualmente na Praça D. Pedro II. A entidade, hoje uma escola de ensino básico, atende atualmente cerca de 200 crianças, já tendo passado por ela mais de dez mil - o recorte ao lado fala um pouco dos primeiros tempos da entidade.
Prevendo o crescimento do número de crianças desamparadas, idealizou e fundou, em 1940, a Congregação das Oblatas Missionárias de Santa Úrsula, para orientar e manter suas obras sociais e dar assistência catequética às populações rurais.
Visando proteger, notadamente as famílias do campo, assistindo à parturiente do campo, socorrendo o lavrador e seus filhos e dando-lhes instrução, Dom Pedro Roeser, fundou em 1943 o Aprendizado Agrícola Dr. Olavo Guimarães.
A comenda da Grã Ordem do Cruzeiro do Sul, maior condecoração outorgada pelo governo brasileiro, foi-lhe concedida em 29 de junho de 1953. Em gratidão ao seu Cidadão Benemérito, o povo de Jundiaí, após sua morte, ergueu na Praça Dom Pedro II, situada defronte à Casa da Criança uma escultura, para perpetuar no bronze sua grande vida e magnífica obra. Olinda, lhe prestou uma justa e merecida homenagem, ao conferir a uma de suas ruas, situada no centro histórico o nome de Dom Pedro Roeser, que em 1948 já havia recebido de nossa cidade o título de "Cidadão Benemérito de Jundiaí".
A Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, continuação da obra Dom Pedro Roeser, considera-o seu primeiro Reitor e concede anualmente, a medalha que leva o seu nome, a pessoa física ou jurídica, que tenha prestado relevantes serviços àquela Universidade ou à educação no Brasil.
Dom Pedro faleceu em Jundiaí-SP, no dia 05 agosto de 1955.
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