domingo, 24 de novembro de 2024

HAVIA UM TESOURO ENTERRADO NA FAZENDA RIO ABAIXO

 

Em sua edição de 17 de abril de 1923, o jornal O Estado de S. Paulo noticiava que na antiga fazenda Rio Abaixo havia sido encontrado um tesouro. 

Eram cinco potes de barro, cheios de moedas de prata e barras de ouro.

O tesouro estava enterrado sob o assoalho da casa sede da fazenda. 

À época, os proprietários da fazenda eram os filhos de Cândido da Silva Prado.




segunda-feira, 11 de novembro de 2024

1931: A PRISÃO DE UM SARGENTO DO EXÉRCITO

O jornal O Estado de S. Paulo de 4 de julho de 1931 noticiava a prisão, em nossa cidade, do 3º Sargento do Exército José Isidoro da Costa.



Com o uso de chaves falsas, o Sargento roubou do cofre do QG da 2ª Região Militar, onde servia, a importância de 60 contos de réis, uma quantia bastante considerável para a época - talvez cerca de R$ 300 mil atuais.

 

Dado o alarme, a polícia passou a investigar e prendeu o Sargento, que se encontrava em Jundiaí em companhia de sua amante - todo o dinheiro roubado foi recuperado.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

PRESIDIÁRIOS TRABALHARAM NA ESTRADA VELHA

Em 1917 o jornal O Estado de S. Paulo noticiava que o juiz de direito das execuções criminais, Adolpho de Melo, visitara as obras que vinham sendo realizadas "na estrada que vae desta capital a Jundiahy", a Estrada Velha ou Rodovia Tancredo de Almeida Neves, seu nome oficial.

É de se observar que presidiários (ou penitenciários, como eram chamados à época) trabalhavam nas obras.

O Juiz estava acompanhado de outras autoridades, tendo elogiado os que dirigiam os trabalhos e "observado a grande utilidade de se empregar os penitenciários nesse serviço".

Não seria uma boa ideia voltarmos a fazer isso, ao invés de manter essas pessoas em cárceres, verdadeiras escolas do crime?

Vale lembrar também que Paulo, em sua 2ª carta aos Tessalonicenses já dizia que "se alguém não quer trabalhar, também não coma".    

Além disso, a legislação vigente permite o trabalho de presos, que tem   direito ao desconto de um dia de pena para cada três dias trabalhados e prevê que a  recusa ao trabalho pode ser considerada uma falta grave, o que pode levar à perda do direito a saídas temporárias e a outras punições.

Esta prática é muito comum em diversos países, inclusive nos Estados Unidos.





domingo, 3 de novembro de 2024

EM JULHO DE 1939 ERA INAUGURADO O CINE IDEAL


Em 12 de julho de 1939, a imprensa noticiava a inauguração das novas instalações de um cinema de nossa cidade, o Ideal.
 
A casa ficava na Rua Rangel Pestana, ao lado do prédio do Grêmio, clube fundado por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

A imagem abaixo, mais recente, mostra as fachadas do Ideal e do Grêmio.






sábado, 2 de novembro de 2024

TONINHO PELLICIARI: UM GRANDE MÚSICO JUNDAIENSE

Antonio Francisco Paschoal Pellicciari, também conhecido como Toninho Pellicciari, nasceu em Jundiaí em 1936.

Estudou música na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, onde se formou na década de 50.

Nessa época, já atuava como pianista na Rádio Difusora Jundiaiense, acompanhando os cantores que lá se apresentavam. Ainda em 1950, tornou-se integrante da orquestra City Swing, e em 1952, foi para a TV Tupi - foi o primeiro músico contratado pela emissora.

Também nessa década, formou o seu primeiro conjunto musical, com o qual passou a se apresentar nas principais casas noturnas de São Paulo.

Ao longo de sua carreira, Toninho Pellicciari acompanhou, ao piano, vários cantores de renome internacional, como o americano Billy Ekstine, o chileno Lucho Gatica e os brasileiros Vicente Celestino, Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Maysa, Jair Rodrigues e Elis Regina, entre outros.

Teve presença marcante em programas de destaque no rádio e na TV, como o "Côrte Rayol Show", comandado por Renato Côrte Real e Agnaldo Rayol e "Um Piano Dentro da Noite", dirigido por Fábbio Perez - a foto ao lado mostra Toninho e Fabbio.

Foi professor de piano e teclado, além de ter organizado corais.

Depois de aposentar-se, no início da década de 80, Toninho Pellicciari passou a viver em Caraguatatuba, onde faleceu no ano 2000, tendo sido sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí - uma rua do bairro Portal do Paraíso leva seu nome.

A foto abaixo mostra Toninho, ao piano, tocando na famosa casa noturna Mil e Uma Noites, no ano de 1953. 


Toninho Pellicciari também gravou um disco - uma das faixas pode ser ouvida no YouTube - https://www.youtube.com/watch?v=V68yqZzu-ys.