
Em 1924 transferiu-se para São Paulo, vindo a trabalhar no no ramal Mairinque-Santos da Estrada de Ferro Sorocabana, destacando-se pelo seu trabalho na área de obras em concreto armado, em uma época em que o uso desse material em pontes ferroviárias era muito questionado.
Em 1929, Marsillac foi convidado a trabalhar na Companhia Paulista de Estradas de Ferro e acabou se mudando para Jundiaí. Pouco depois, a Revolução de 32 teria início, e o engenheiro imediatamente se alistou no Exército Constitucionalista.
No dia 11 de setembro, sob um ataque inimigo, Marsillac foi atingido por um estilhaço de granada e ficou praticamente cego. No entanto, para uma mente como a sua, essa limitação não seria o fim, mas um novo começo.
O engenheiro continuou a exercer sua função de maneira ativa e desenvolveu pesquisas de natureza técnico-científica no campo da engenharia civil, especialmente na área de resistência dos materiais, ainda trabalhando para a Cia. Paulista; faleceu, em Capinas no ano de 1985, sempre trabalhando e escrevendo.
Como raras vezes acontece, foi homenageado ainda em vida pela E. F. Sorocabana, que em 1934 deu seu nome a uma estacão que estava inaugurando - Engenheiro Marsillac, que fica na linha em que trabalhara, Mais tarde, seu nome passou a designar toda a região, que é o mais meridional distrito da cidade de São Paulo.
Será que não merece uma homenagem também de nossa cidade?
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