
Surpreendentemente, eram muitas as vozes contrárias à instalação da referida escola, como mostra o artigo ao lado, publicado na Folha da Manhã de 2 de abril de 1937.
A matéria dizia que, como o município deveria concorrer com parte das despesas de instalação do ginásio, as prioridades para investimento eram outras, como abastecimento de água, construção de pontes, calçamento de ruas, equipamento do Posto de Saúde e combate à febre amarela, que já era um problema naquela época, como dissemos em outro post. Além disso, dizia que era mais importante a instrução primária da população operária.
Poderiam ser pontos de vista divergentes ou puro e simples elitismo. Mas uma carta escrita por Celso Guilherme da Silva Rocha (que à época tinha 27 anos), morador de nossa cidade, e publicada na mesma Folha da Manhã, mostrava existirem outros motivos, provavelmente de caráter pessoal.

O fato é que só muitos anos depois tivemos os primeiros "ginásios" estaduais em nossa cidade.
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