Seu diretor presidente era João Ferrara (que dá nome a uma rua do bairro); os demais diretores, Agadir Lemes Ferrara, Felício Paulo dos Santos e Vicente João dos Santos.
Além de jogos de chá e café e outros utensílios domésticos, fabricava peças decorativas, muitas das quais pintadas à mão, com filetes de ouro e que hoje são cobiçadas por colecionadores.
O jornal "O Correio Paulistano", em sua edição de 18 de junho de 1948 trazia uma matéria relatando a visita de um de seus repórteres à São Pedro, que dizia "Antes de penetrar na sala-exposição, pensávamos encontrar produtos rústicos e comuns, desses artigos que não passam de imitação grotesca de verdadeiros trabalhos de boa qualidade e arte.

Os nossos olhares desfilavam diante dos aparelhos de chá e de café decorados e com frisos de ouro e decalco. Jogos de salada e saladeiras artísticos. Vasos finos e pintados com flores de tons diversos.
E dos "bibelots" o que dizer? Esses "bibelots" que ornamentam todos os cantos
de casa de gosto. As formas mais variadas e os motivos mais interessantes, aves, cães, gatos, gansos, passarinhos, coelhos, elefantes, patos, anjinhos, cavaleiros, bébés, crianças, andaluzas com saia-balão e até Pierrots com suas violas.
de casa de gosto. As formas mais variadas e os motivos mais interessantes, aves, cães, gatos, gansos, passarinhos, coelhos, elefantes, patos, anjinhos, cavaleiros, bébés, crianças, andaluzas com saia-balão e até Pierrots com suas violas.
Tudo em porcelana de boa qualidade. Tudo denota finura e ambiente agradável"
A confirmação do que disse o jornal está em página do site "Porcelana Brasil", que mostra algumas peças produzidas pela S. Pedro, mais uma indústria que se foi e deixou saudade.
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