A empresa cresceu muito, tendo inclusive aberto outras fábricas, a maior delas em Araçatuba. Tinha forte presença na mídia, como mostra o comercial de TV que pode ser visto clicando-se ao pé deste post.
Para tentar superar a situação, a empresa acabou recorrendo a empréstimos do BNDES, que acabaram não sendo pagos e gerando conflitos que levaram esse banco em 1979 a passar seu controle para o Grupo Simeira, que entre outras empresas controlava as Lojas Arapuã e o Banco Fenícia - esses novos controladores também não conseguiram reerguer a empresa, que acabou fechando as portas mais tarde - a marca Etti acabou ficando em poder da Bunge, uma grande empresa na área de produtos alimentícios.
Paoletti continuou atuando no ramo, tendo adquirido em 1985 a Coniexpress, uma pequena empresa de Jundiaí que no início de suas atividades fabricava casquinhas para sorvete - localizava-se na Vila Jundianópolis.
Essa empresa, quando adquirida por Paoletti, detinha a marca Quero e acabou tendo uma linha de produtos similar à que a Paoletti tinha. Transferiu-se para a cidade de Nerópolis (Goiás) e em 2011 foi vendida para o grupo americano Heinz, que, curiosamente foi vendido no início de 2013 para uma sociedade formada pela Berkshire Hathaway, holding do investidor americano Warren Buffet e a firma brasileira de investimento em participações 3G Capital, por US$ 23 bilhões; foi uma das maiores aquisições do setor alimentício de todos os tempos.
Paoletti morreu em 2012, aos 81 anos.