segunda-feira, 31 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
MAIS UM CASO DE AMOR
Tomara que tenham sido felizes....
terça-feira, 25 de outubro de 2016
O BAIRRO DO MOISÉS
Mas em 1863 tudo era diferente: o jornal "Correio Paulistano", em sua edição de 19 de julho daquele ano, publicava anúncio de venda de uma "importante chácara" situada no bairro, chácara essa que pertencera a um "finado padre". O imóvel parecia ser bem grande: pasto, barro para telhas, dois ribeirões etc.
É interessante notar que o imóvel era chamado "prédio", palavra que hoje tem outro sentido.
Seria muito interessante também descobrir onde se localizava exatamente a chácara e qual sua história completa até os dias de hoje.
Também valeria a pena saber quem foi a pessoa que deu nome ao bairro e quem era o finado padre que fora proprietário do imóvel - ficam estes desafios para nossos historiadores.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
UM ESCÂNDALO EM 1930
A imprensa noticiava que na tardinha do dia 16 de janeiro de 1930, a "messalina" Carmen Gonçalves, residente na Rua Adolpho Gordo (hoje Zacarias de Góes) saiu à rua "em trajes de Eva".
Naquela rua, à época, situava-se a zona boêmia da cidade, o que frequentemente a tornava palco de fatos ora trágicos ora tragicômicos.
Detalhe de estátua de Messalina exposta no Louvre |
O jornal dizia que naqueles dias fazia um calor sufocante, o que em conjunto com o álcool, levou a mulher a sair nua à rua, "indignando a uns e agradando a outros", ainda segundo o jornal, que conclui dizendo que Carmen foi levada ao xadrez (vestida?) e "severamente admoestada" pelo delegado...
Para concluir, vale lembrar que Messalina (Roma, 17 DC - Roma, 48 DC) foi casada com o imperador romano Cláudio. Era prima dos também imperadores Nero e Calígula (bela família!); mulher poderosa e influente, com a reputação de promíscua, teria conspirado contra o marido e foi executada quando o plano foi descoberto.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
MAIS BASQUETE EM JUNDIAÍ: CAMPEONATO ESTUDANTIL DE 1938
Em post anterior falamos de como o basquete era muito mais desenvolvido em nossa cidade do que atualmente. havendo inclusive um campeonato municipal.
Mas não era só: a Folha da Manhã de 19.02.38 noticiava a realização de uma "grandiosa matinée dansante" promovida por alunos da "Escola Profissional", para comemorar a conquista invicta do campeonato estudantil de nossa cidade.
Além do fato em si, é interessante notar as expressões que eram usadas na época: "matinée", "bola ao cesto", "estudantino" e "turma" (ao invés de time) - o idioma evolui, mas o basquete em Jundiaí...
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
ESCOLA NORMAL LIVRE DE JUNDIAÍ, A ORIGEM DE NOSSO "INSTITUTO DE EDUCAÇÃO"
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O centro de Jundiaí nos anos 1930 |
Anexa a esse colégio,
em 4 de maio de 1928, foi instalada a “Escola Normal Livre de Jundiahy”, que teve como
diretora a Professora
Anna Pinto Duarte
Paes.
Em 15 de fevereiro de 1931, a Escola Normal Livre passou a funcionar independentemente do Colégio Florence, com a denominação de “Ginásio e Escola Normal de Jundiahy”, um estabelecimento particular de ensino.
Em 15 de fevereiro de 1931, a Escola Normal Livre passou a funcionar independentemente do Colégio Florence, com a denominação de “Ginásio e Escola Normal de Jundiahy”, um estabelecimento particular de ensino.
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A escolha mantinha o curso primário, com quatro anos, seguido pelo fundamental, com cinco anos e o curso normal, destinado a formar professores, com quatro anos de duração.
Segundo a imprensa, funcionava “em amplo prédio situado em uma das principais ruas da cidade”, contando com “laboratórios de Physica, Chimica e História Natural e de campo para gymnastica”. As fotos mostram o prédio (situado à Rua Barão de Jundiaí) e uma aula de "gymnástica".
A escola tinha como fonte
de inspiração o “Gymnasio Pedro II”, escola mantida pelo governo federal no Rio
de Janeiro e até hoje uma das mais importantes do Brasil.
Em 1935, a denominação
mudou para “Ginásio e Escola Normal Álvares
Azevedo”, até que em 11 de setembro de 1945, o governo estadual assumiu
a escola, que passou a chamar-se “Ginásio Estadual
e Escola Normal de Jundiaí”, que deu orgem ao célebre “Instituto
de Educação”, atualmente “Escola Estadual Bispo Dom
Gabriel Paulino Bueno
Couto”.
Uma
bonita história, de uma instituição que formou gerações de mestres para nossa cidade, além de inúmeros outros jundiaienses ilustres.
domingo, 2 de outubro de 2016
VIOLÊNCIA NO FUTEBOL: "FOOTBALL IS A GENTLEMAN’S GAME PLAYED BY THUGS”
Os ingleses costumam dizer que "football is a gentleman’s game played by thugs” - algo como "o futebol é um jogo de cavalheiros jogado por bandidos".
No jogo, José Piovesan, jogador do Amazonas, recebeu "um violento ponta-pé no ventre", que o levou ao hospital, onde foi imediatamente operado.
Mas, ao que parece, o agressor, João Tubini não ficou impune: foi aberto um inquérito policial, que foi a seguir enviado à Promotoria - ignoramos o que aconteceu depois.
As notícias levantam algumas dúvidas: a primeira delas diz que o jogo foi entre os times do Amazonas e do Floresta; a segunda, Andarahy e Amazonas. Seria esse Floresta o clube da Vila Rami, ainda existente? E o Andarahy? O Amazonas, ao que parece, seria da região da Vila Rio Branco. São fatos da vida de nossa cidade que vão se perdendo no tempo...
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